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sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Médico preso busca recurso no Supremo Tribunal


PAQUISTÃO (15º) - O médico homeopata Robin Sardar, preso em maio e acusado por blasfêmia em setembro deste ano, entrou com pedido de liberdade sob pagamento de fiança no Supremo Tribunal do Paquistão.

O pedido havia sido rejeitado pelo Tribunal Superior de Lahore. Advogados da Aliança Geral das Minorias do Paquistão (APMA, sigla em inglês) apelaram em outubro para o Supremo Tribunal do país.

Saiba mais sobre o caso.

Enquanto a audiência de Robin estava em andamento em 18 de outubro, um grupo armado, formado principalmente por alunos de madrassas (escolas religiosas islâmicas), ficou do lado de fora do tribunal, aparentemente tentando influenciar a decisão do juiz. Com gritos, exigiam que Robin fosse sentenciado à morte.

Os advogados da APMA encontraram-se com o médico apesar das ameaças de extremistas. Um deles citou estas palavras de Robin: “Minha fé em Jesus se tornou mais forte durante esse tempo de dificuldade. Deus irá me livrar desse problema”.

Shahbaz Bhatti, diretor da APMA, garantiu que vai continuar lutando até que Robin seja absolvido. “Iremos aonde for preciso para assegurar a justiça nesse caso.”

Condenando as controversas leis de blasfêmia do Paquistão, Shahbaz disse que essas leis geram medo e incerteza entre os cristãos do Paquistão. Segundo ele, tais leis atrapalham as tentativas de promover um ambiente harmonioso entre diferentes credos no Paquistão, e também de assegurar absoluta liberdade religiosa para as minorias no Paquistão.

A APMA é uma organização que reúne diferentes grupos voltados para as minorias paquistanesas. Shahbaz disse que a APMA tem oferecido ajuda legal, assistência, abrigo e reabilitação às vítimas de acusações de blasfêmia por muitos anos.


Tradução: Claudia Skobelkin



Fonte: ANS

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Igreja apela contra tribunais islâmicos

TANZÂNIA (*) - Igrejas na Tanzânia apelaram contra a proposta de estabelecer tribunais kadhis para julgar disputas na comunidade muçulmana. Líderes de igrejas dizem que esses tribunais vão criar tensão religiosa num país que se orgulha de seu alto nível de tolerância religiosa e social.

O apelo foi assinado por 64 líderes do Conselho Cristão da Tanzânia (CCT) e de igrejas independentes. Um repórter da BBC diz que a opinião pública está dividida sobre esse assunto. Durante a sessão parlamentar em agosto, membros do Parlamento se mostraram divididos sobre a criação de tribunais kadhis que julguem questões familiares como casamento e divórcio.

O semi-autônomo arquipélago de Zanzibar, onde 99% da população é muçulmana, têm tribunais kadhis como órgão oficial de seu sistema judiciário desde 1985.

Zanzibar faz parte da República da Tanzânia, na costa leste do continente africano. Estado laico John Ngahyoma da BBC da cidade de Dar es Salaam, capital da Tanzânia, diz que, embora o governo não tenha tomado a decisão ainda, as chances são grandes de se permitir a criação dos tribunais em todo o território nacional.
O governo esta considerando também unir-se à Organização da Conferência Islâmica (OCI), uma ação que está sendo encarada com críticas pelos líderes cristãos.

O ministro de Cooperação Internacional e Relações Internacionais, Bernard Membe, disse que o governo buscaria o consentimento popular a respeito da união entre Tanzânia e a OCI, publicou o jornal Guardian da Tanzânia, na quinta-feira. Os líderes de igrejas disseram que a adesão à OCI iria contradizer a Constituição do país, que estabelece a Tanzânia como um Estado laico.
Tradução: Cláudia Krüger *
Fonte: BBC News

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Autoridades iranianas libertam cristão preso

IRÃ (3º) - Na semana passada, as autoridades iranianas libertaram Ramtin Soodmand, filho de um mártir. Ramtin é líder da Igreja Evangélica do Irã na cidade de Mashhad. Ele foi acusado de atividades contra o governo (saiba mais).

Ele foi libertado na quarta-feira passada, após pagar a fiança. Ramtin já está em casa, com sua esposa e dois filhos.
O pai de Ramtin, o pastor Hossein Soodmand, foi enforcado pelo governo em 1990, por ter se convertido ao cristianismo.

Outros pastores foram assassinados depois disso, mas por assassinos não-identificados. Outros presos no país Outras prisões foram feitas recentemente no país. Um dos presos foi Shahin Zanboori, detido enquanto falava de sua fé cristã.
Ele teve o braço e a perna quebrados durante o interrogatório feito pela polícia secreta.

Segundo Shahin, a polícia tentava fazê-lo delatar o nome de outros cristãos. Acredita-se que Shahin seja acusado de espionagem. Outros dois cristãos morreram em julho, depois de serem severamente agredidos em uma operação da polícia.
Tradução: Daila Fanny

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Missão é o carro chefe da Igreja, afirma pastor

A missão é marca fundante da comunidade que, por sua vez, é o carro chefe na missão da Igreja, disse o pastor Carlos Augusto Möller no culto de encerramento do 26. Concílio da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), reunido em Estrela (a 120 Km de Porto Alegre), dias 15 a 19 de outubro.

Pela primeira vez um Concílio evangélico-luterano foi transmitido ao vivo pela internet.
O Concílio, reunido sob o tema “Missão de Deus – Nossa paixão”, aprovou proposta de continuidade do Plano de Ação Missionária (Pami) para os próximos anos e recomendou comunidades e instâncias da igreja a cultivarem “com maior perseverança a missão com a prática de planejamento estratégico e participação”.

Todos são chamados a participar desta paixão que se traduz na missão de Deus.
Assim, “transformam-se coração e mente, em decorrência, transformam-se também as relações e, com elas, a própria realidade é transformada”, afirmou o pastor presidente da IECLB, Walter Altmann, no culto que abriu o Concílio.

Möller, que ocupa o cargo de pastor segundo vice-presidente da IECLB, destacou que a Igreja precisa reaprender a capacidade de sofrer, lembrando o reformador Martinho Lutero, que disse: “Meus sofrimentos foram para mim um bom ensinamento. Eles me fizeram humilde”.
O encontro de Estrela marcou os 40 anos de fusão dos quatro Sínodos existentes no país para a constituição jurídica da IECLB, que ocorreu em Concílio reunido, em 1968, na Igreja da Paz, em Santo Amaro, São Paulo.

“Este Concílio ajudou a alterar a lógica tradicional, buscou colocar a igreja no espaço público mais aberto a novas vozes e maneiras de levar a vida e a experiência de fé, num momento em que o regime militar se fechava ainda mais e vozes eram caladas”, avaliou o pastor Hermann Wille, que acompanhou o Concílio constituinte.Pela primeira vez se realizava um Concílio evangélico luterano fora dos três Estados do Sul, recordou o pastor Rolf Schünemann.

A IECLB, assinalou, sinalizara de forma afirmativa o desejo de “superar um certo complexo de minoria e de isolamento”.
Nessa direção, ela criara o Seminário de Pregadores, em Araras, no Rio de Janeiro, empreendera iniciativas no campo diaconal em Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo, estabelecera-se em Brasília e adentrara o Mato Grosso e Rondônia, acompanhando agricultores luteranos nas novas fronteiras agrícolas.

O Concílio de Estrela reuniu representantes de departamentos, instituições e dos 18 Sínodos que constituem a IECLB, além de convidados de outras igrejas, do Brasil e do exterior.

Projeto de lei visa coibir preconceito religioso


FILIPINAS (*) - Está a um passo de ser aprovado um projeto de lei que proíbe que suspeitos de atividades criminosas sejam identificados por sua religião. A lei proposta proíbe que a mídia use, ao descrever suspeitos de atividades religiosas o, palavras como “muçulmano”, “cristão” e qualquer outra que denote afiliação religiosa, regional ou étnica.
O projeto de lei, que foi aprovado em sua terceira e última leitura na Câmara, está agora sendo avaliado pelo Senado. Juan Edgardo Angara, autor do projeto, diz que o uso de “rótulos” pela mídia de massa acaba criando generalizações que afetam todos os membros da comunidade do acusado, pessoas que não têm envolvimento algum com o crime.
Ele lamenta que muitos meios de comunidade continuem usando, de forma insensível, termos como "criminoso muçulmano" e "terroristas muçulmanos" ao descrever pessoas acusadas e condenadas por atividades criminosas. Segundo essa lei, meios de comunicação que agirem dessa forma serão multados em, no mínimo, 50 mil pesos filipinos (1.040 dólares norte-americanos) para cada incidente.
"Proibir essa prática preconceituosa poderá, definitivamente, contribuir e resultar no aumento do espaço e da compreensão social positivos entre muçulmanos e não-muçulmanos", Angara comentou. O projeto teve o apoio do Comitê da Câmara para Assuntos Islâmicos.
Tradução: Daila Fanny
Fonte: GMA News

Fernando Gabeira recebe apoio de pastores evangélicos em evento no Rio

O candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro Fernando Gabeira (PV) recebeu na manhã desta quarta-feira o apoio de líderes evangélicos em um evento realizado na zona oeste da cidade. O evento reuniu cerca de 100 pessoas das igrejas Reina (Rede Episcopal das Igrejas da Nação Apostólica), Assembléia de Deus, Batista e Presbiteriana.

O evento, na Sociedade Musical 10 de Maio, em Campo Grande, foi comandado pelo bispo Hermes Carvalho Fernandes, da Igreja Reina. Gabeira elogiou os evangélicos e pediu uma oração aos pastores em prol da sua campanha.

“Nossa idéia de campanha política no Rio é de uma grande frente onde as divergências ideológicas e religiosas e as ambições pessoais vão para um segundo plano”, disse o candidato.
Gabeira dormiu de ontem para hoje na casa do militante do PSDB Alexandre Amaral no bairro Jabour, na zona oeste, e hoje de manhã percorreu comunidades da região.

Acusado pelo adversário de Eduardo Paes (PMDB) de estar fazendo “turismo eleitoral com direito a hospedagem”, Gabeira lembrou que enfrentou a mesma acusação quando participou das caravanas da cidadania com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 1994.

Fonte: Folha Online

Filho do pastor Zhang Mingxuan recobra consciência


CHINA (10º) - Zhang Jian, o filho mais velho do pastor Zhang Mingxuan, recobrou a consciência e teve de deixar o hospital. No entanto, seu estado de saúde ainda é grave. Ele havia sido agredido por policiais do Comitê de Segurança Pública (PSB) em Pequim, no dia 16 de outubro (leia mais).
O quadro de Jian ainda é bastante crítico. Seu olho direito foi severamente danificado, e pode ser que perca a visão. Alguns ossos da face foram quebrados, e precisarão de cirurgias. Apesar disso, Jian teve de deixar o hospital porque os policiais do PSB estão monitorando-o, e ele teme por sua segurança. Ele foi levado à casa de seu irmão, sendo o tempo todo seguido pelos policiais.
Os policiais ordenaram que Zhang Chuang não deixasse o apartamento até que se passassem as comemorações do terceiro aniversário da Igreja Chinesa da Aliança, dirigida pelo seu pai. A família tem lutado para arcar com as despesas do hospital e advogados. Ela continua desabrigada.
Tradução: Daila Fanny

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Pastor é assassinado no Sri Lanka


SRI LANKA (36º) - O pastor Sebamalai Gunesh, 33 anos, foi encontrado morto em 8 de outubro na cidade de Ragama. O pastor, da Igreja Evangélica Elohim, tinha sido dado como desaparecido em 6 de outubro. Ele voltava para casa depois de um culto no município de Kadawatha quando sumiu.
O enterro do pastor foi em 10 de outubro. Ele era casado e tinha um filho de 4 anos e uma filha de 2. Também foi relatado que o pastor Ratnam Machchakali Punyamurthy, 39 anos, do Ministério Messias foi raptado em 6 de outubro. O pastor estava envolvido no ministério cristão da cidade de Negombo.
Ele estava em sua casa quando foi raptado, por volta das 20h10. O pastor é casado e tem um filho de 8 anos. Interceda pela família desses dois pastores, e pela vida do pastor Ratnam.
Tradução: Daila Fanny

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Dois cristãos paquistaneses acusados de profanar o Alcorão são presos


PAQUISTÃO (15º) - Um cristão paquistanês e sua filha foram presos pela polícia depois de acusados de profanar o Alcorão, livro sagrado dos muçulmanos. O incidente se deu em Gojra, famosa vila distrito de Faisalabad, em Punjab, província do Paquistão. O filho de 7 anos de Gulsher, chamado Amsal, pegou uma sacola plástica na rua e trouxe para casa no dia 8 de outubro. O garoto deu a sacola para sua irmã de 18 anos, Sandal, que encontrou páginas rasgadas do Alcorão entre outras coisas que estavam na sacola. Sandal deu a sacola para uma vizinha muçulmana, pedindo que entregasse ao líder religioso da região. Uma senhora muçulmana, Samina Bibi, moradora da região, tinha tido um pequena desavença com a família de Gulsher pouco tempo antes. Ela teria supostamente ameaçado a família. Numa aparente tentativa de acertar as contas, Samina alegou que Gulsher e Sandal tinham profanado as páginas do Alcorão antes de entregá-las para a vizinha muçulmana. Líderes religiosos anunciaram o fato dos minaretes das mesquitas, para que a “profanação” viesse a público, incitando os muçulmanos a atacar os “blasfemadores”. Em 9 de outubro, centenas de muçulmanos irritados saíram de suas casas depois de saber da suposta profanação do Alcorão. O grupo atacou a casa de Gulsher, mas a polícia conseguiu tirá-los antes que fossem feridos. Os muçulmanos da região então pressionaram a polícia a abrir um processo, com a acusação de blasfêmia, contra Gulsher e Sandal. A acusação de blasfêmia, que pode ser punida com prisão perpétua caso a pessoa seja condenada, foi então registrada contra eles por um queixoso, Farooq Alam. Farooq negou ter testemunhado qualquer ato de profanação por parte de Gulsher ou Sandal. Ele declarou à polícia ter sido informado de que Gulsher e Sandal tinham cometido a blasfêmia. A polícia apresentou Sandal como um dos acusados perante o juiz. Eric Sandhu, advogado e coordenador judicial da Aliança Geral das Minorias do Paquistão (APMA) defendeu-a no julgamento. Ele declarou a jovem cristã inocente e solicitou que lhe fosse autorizado o pagamento de fiança. O juiz a enviou para a cadeia do distrito de Faisalabad, tendo recusado o pedido de fiança. Um grupo de muçulmanos permaneceu em frente ao local do julgamento. Eles gritavam frases contra a acusada e sua família. Mal uso da lei Falando com a agência de notícias ANS, Shahbaz Bhatti, o diretor da APMA (uma organização que lidera grupos de minorias paquistanesas), disse que os membros do da filial APMA em Jhumra, uma vila próxima, e em Faisalabad foram ao local do incidente e resgataram a família, que corria riscos, com a ajuda da polícia. Percebendo o perigo que havia para os membros da família, os membros da APMA os transferiram para lugar seguro, Shahbaz disse a ANS. Ele também disse que levaria o caso às autoridades superiores. Lamentando o uso errôneo das controversas leis sobre blasfêmia no Paquistão, ele disse que essa lei se tinha transformado em uma pena de morte nas mãos de extremistas os quais, segundo ele, já estavam inclinados a desestabilizar o país. Shahbaz pediu a revogação de todas as leis discriminatórias, incluindo as leis paquistanesas sobre blasfêmia. Ele pede orações pela proteção e lliberdade de Gulsher e de sua filha.
Tradução: Celiz Elaine

Fonte: ANS

Boatos religiosos esquentam a campanha em Vila Velha

Desde o início do processo eleitoral em Vila Velha, Hércules Silveira (PMDB) e Neucimar Fraga (PR) negam que têm feito uma campanha baseada em bandeiras religiosas. Tanto um como outro afirmam que, caso eleitos, farão um governo voltado para todos os moradores da cidade, sem privilegiar ou discriminar nenhum grupo ou segmento religioso, e a despeito de sua própria opção religiosa. Mas, nas ruas de Vila Velha, queiram ou não os candidatos, o debate eleitoral no segundo turno tem adquirido claramente uma conotação religiosa, que tem deixado no esquecimento até mesmo o debate político-ideológico.
A cidade está dominada por uma série de rumores, de parte a parte, que circulam desde o início do processo e agora se intensificaram - rumores que contrariam os discursos de respeito à diversidade.Alguns eleitores de Neucimar, em boa parte evangélicos como o candidato, vêm "plantando", por exemplo, que Hércules poderia dar fim ao Jesus Vida Verão - evento tradicional que reúne especialmente evangélicos para cultos e shows na Praia da Costa, durante o mês de janeiro. Na outra frente, alguns eleitores de Hércules, em boa parte católicos como ele, têm alimentado o rumor de que, se eleito, Neucimar poderia extinguir a tradicional Festa da Penha - maior celebração popular com caráter religioso do Espírito Santo. Outros chegaram até a afirmar que Hércules teria ligação com religiões de matriz africana, pelo fato de só andar vestido de branco.
Embora ninguém comprove a veracidade dos rumores e os próprios candidatos os recusem com veemência, muitos agentes políticos e religiosos na cidade confirmam pelo menos dois pontos: os rumores têm ganhado intensidade entre os eleitores das duas frentes religiosas; e católicos e evangélicos têm se perfilado respectivamente a Hércules e a Neucimar por serem da mesma denominação. Ou seja, a maioria dos eleitores canelas-verdes tem determinado o voto em função da religião professada pelo candidato.O vereador eleito de Vila Velha, João Batista Babá (PT), ligado às comunidades eclesiais de base da Igreja Católica, confirma a circulação dos rumores contra Neucimar no meio dos católicos, embora pessoalmente não lhes dê crédito:
"Temos ouvido esses rumores desde o início. Mas eu sinceramente não acredito que um dos dois seria tão fundamentalista e sectário do ponto de vista religioso para acabar com uma festa popular. Seria um atentado contra os irmãos de outra religião e uma inconseqüência fora do comum por parte de homens que se dizem públicos, num país laico como o Brasil", avalia.Babá também tem observado o fortalecimento do "voto devoto": "Não vi ninguém com proposições absurdas nesse sentido, mas começou a haver uma polarização religiosa do debate eleitoral. Tenho observado muita gente dizer que vai votar em Hércules por ele ser católico, e em Neucimar por ser evangélico."O que os candidatos dizem"A decisão em Vila Velha não tem que passar pelo fator religioso, mas pela competência. O povo não vai eleger um pastor, e sim um prefeito. O boato sobre a Festa da Penha saiu de adversários"Neucimar Fragacandidato a prefeito (PR)"Não acredito que o fator religioso vai ser tão decisivo para a eleição.
Tem muitos evangélicos que estão me apoiando, assim como tem católicos que o apóiam"HÉRCULES SILVEIRAcandidato a prefeito (PMDB)Crise política em associação de evangélicosO episódio do lançamento do manifesto contra Hércules e Neucimar a uma semana da votação em primeiro turno ainda gera desdobramentos. No caso dos evangélicos representados na Aplevv, o manifesto foi o estopim de uma crise interna.Lançada pelos quatro candidatos derrotados no primeiro turno, a carta também contou com a assinatura da entidade. Na ocasião, porém, o presidente licenciado e candidato a vice de Vereza, pastor Alcemir Pantaleão, negou que falasse em nome da Aplevv, versão mantida por ele.
Pressionado por colegas, o então presidente interino, pastor Gilmar Azeredo, renunciou ao cargo, após explicar sua isenção. Já o pastor Alcemir, que poderia retornar ao posto, apresentou uma carta de renúncia, que será discutida hoje à noite.Candidato diz na TV que prioridade é a área da SaúdeO candidato Neucimar Fraga (PR) foi entrevistado ontem pelo ES TV 2ª Edição, e disse que, se for eleito, vai priorizar os investimentos na área de Saúde em Vila Velha.
"Vamos estabelecer um convênio com o governo do Estado para construir um novo hospital em Vila Velha e implantar, de imediato, prontos-atendimentos 24 horas que funcionarão inclusive nos finais de semana", afirmou. Ele salientou ainda a cidade precisa de um "novo modelo de gestão". Na entrevista, ele citou propostas para evitar os alagamentos e também para o trânsito. Hoje, no mesmo horário, o entrevistado será o candidato do PMDB, Hércules Silveira.
Os dois disputam o segundo turno.Neucimar arrebanha pastores evangélicos"O fator religioso vai pesar consideravelmente. Infelizmente, as pessoas ainda decidem o voto pela condição religiosa do candidato." A opinião é do Pastor Alcemir Pantaleão (PT), candidato a vice na chapa de Claúdio Vereza (PT) e presidente licenciado da Associação de Pastores e Líderes Evangélicos de Vila Velha (Aplevv).
Apesar de condenar a confusão de religião com política, o pastor reconhece que muitos dos 180 pastores de diversas denominações associados à entidade estão veladamente pedindo votos para Neucimar, em virtude da divisão entre católicos e evangélicos na cidade. "Há uma guerra religiosa velada há muito tempo em Vila Velha. Eu diria que esse contexto de disputa de espaço é maior por parte dos católicos, talvez pelo fato de um evangélico governar a cidade há oito anos (Max Filho é presbiteriano).
" O pastor lembrou que, quando foi vice de Vereza ? uma estratégia para atrair o voto evangélico?, o deputado era freqüentemente questionado por católicos pela escolha do vice.Segundo o pastor, a Aplevv mantém a isenção no processo, mas a maioria dos diretores apóia Neucimar. Um deles, pastor Marco Aurélio de Oliveira, é presidente do Fórum Político da entidade. Ele afirma, porém, que a posição é pessoal e que não usa os cultos para fazer campanha. O próprio presidente em exercício, pastor Wandelrey Pacheco, é coordenador de campanha do segmento evangélico de Neucimar, que, por sua vez, também é membro da entidade, na condição de líder evangélico.
Fonte: O Verbo

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Escola cristã é vítima de violência no Paquistão


PAQUISTÃO (15º) - Uma escola católica de garotas localizada em Sangota, na Província da Fronteira Noroeste, foi bombardeada por talibãs paquistaneses. A Escola para Meninas, do convento de Sangota, foi bombardeada por talibãs da região.
O prédio da escola foi destruído, segundo a Comissão Nacional pela Justiça e Paz da Igreja Católica (NCJP, sigla em inglês). Ninguém morreu porque a escola, dirigida pelas irmãs carmelitas apostólicas cingalesas, foi fechada a tempo. As irmãs já haviam desocupado o convento. Nos últimos dois anos mais de 150 escolas femininas foram atacadas na província noroeste da fronteira por talibãs paquistaneses, relatou o NCJP.
Ameaças de bombas são freqüentes nas grandes cidades paquistanesas, como Islamabad, a capital, e Lahore. No dia 8 de outubro, três bombas foram detonadas em um shopping, na área de frutas em Ghari Shau, Lahore. Um informante do grupo CSW no Paquistão tem descrito a situação geral como se fosse uma “zona de guerra”. Cecil Chaudhry, oficial da Força Aérea Real e secretário executivo da Aliança Geral das Minoritárias do Paquistão, relatou: “Esses ataques são absolutamente sem sentido, visando apenas espalhar medo e terror nos corações e mentes das pessoas. As vítimas são pessoas comuns, muitas de lugares pobres.
Nós apelamos para que a comunidade internacional dê apoio ao povo do Paquistão neste momento”. Alexa Papadouris, diretora de defesa da CSW, afirmou: “Nós nos preocupamos profundamente com a atual insegurança e violência no Paquistão.
Queremos oferecer nossas sinceras condolências às vítimas do terrorismo. Persuadimos a sociedade internacional para acompanharem a extrema e séria crise no Paquistão, e para trabalhar com o novo governo do país para que, desta forma, acabem com terrorismo neste país”.
Tradução: Eliane Gomes dos Santos

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Ao contrario do que muitos dizem a Europa ainda continua muito religiosa, diz estudo.

Enquanto a maioria dos relatos indicam que o Cristianismo está em declínio na Europa, as descobertas de uma sondagem recente sugerem que os europeus são afinal mais religiosos do que geralmente se pensa.

Três quartos dos europeus (74 porcento) dos países sondados são religiosos, com um quarto (25 porcento) considerando-se muito religiosos, de acordo com o estudo intitulado “Religion Monitor” da fundação alemã de pesquisa Bertelsmann Stiftung’s.Apenas 23 porcento dos europeus são não-religiosos.

“Apesar de toda a gente ter falado de religião, não há informação fiável sobre aquilo que as pessoas realmente acreditam e quais as suas consequências para o dia-a-dia,” disse Martin Jaeger, gestor de projecto na Fundação Bertelsmann Stiftung, segundo a Ecumenical News International.

Esta sondagem foi, pela primeira vez, uma inspecção à religiosidade em vez de apenas à afiliação institucional ou auto-percepções,” esclareceu Jaeger. “Mostra que a situação é altamente complexa; os europeus são mais religiosos do que normalmente se presume.”
O extenso inquérito incluiu 100 questões detalhadas sobre fé e religião a 21.000 inquiridos de 21 países.

Baseado em dados comparáveis de sete países europeus – Alemanha, França, Grã-Bretanha, Itália, Polónia e Suíça – a religião é mais forte na Itália (89 porcento) e Polónia (87 porcento) – ambos países profundamente Católicos – e mais fraca na secular França (54 porcento).
Na Europa, os Católicos são mais prováveis de serem devotos do que os Protestantes, com 42 porcento dos Católicos afirmando que vão à igreja, comparativamente com apenas 15 porcento dos Protestantes.

E ao contrário do que acontece nos Estados Unidos, os europeus dizem que a religião tem pouca influência nas suas visões sobre política e sexualidade. Muitos europeus expressaram que fazem separação entre as suas condutas/atitudes nestas duas áreas e as suas crenças religiosas.
Mais de metade (58 porcento) dos europeus afirmam que as suas convicções religiosas não têm, ou têm pouca influência nas suas visões políticas, enquanto quase metade (48 porcento) diz que a religião não afecta muito a sua sexualidade.

Ainda assim, mais de metade (57 porcento) diz que pratica a sua fé mais ou menos regularmente, e 61 porcento revela dedicar-se à oração.

A assistência semanal ou irregular à igreja faz parte da vida normal de 90 porcento dos polacos e 75 porcento dos italianos, revela também a sondagem.

“As igrejas tradicionais têm um claro problema de comunicação, porque as pessoas são mais abertas a mensagens e práticas religiosas do que pensávamos,” alega Jaeger.

Outra descoberta interessante mostrou que os jovens adultos não são menos religiosos do que os mais velhos. Dentre a faixa etária dos 18 aos 29 anos, 41 porcento mantinha fortes crenças em Deus e na vida depois da morte, comparado com 42 porcento da população em geral.

No geral, os inquiridos disseram que a religião influencia as suas visões em questões como o nascimento e a morte ou o sentido da vida.

“Estes indicadores sugerem que a Europa ainda se apoia em valores Cristãos,” apontou Jaeger. “A religião ainda exerce uma influência significante na vida social e cultural da Europa. O seu papel na ligação das nações da União Europeia não deve ser subestimado.”

Fonte: Christian Today

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

De malas prontas

Cardeal-arcebispo do Rio de Janeiro será afastado do cargo até dezembro; atuação do religioso teria desagradado bispos auxiliares e o Vaticano.
Mudanças à vista no alto clero católico. O cardeal-arcebispo do Rio de Janeiro, D.Eusébio Scheid, já está aprontado as malas para voltar ao seu estado de origem, Santa Catarina.

No comando da Arquidiocese desde 2002, quando substituiu o carismático D.Eugênio Salles, Scheid atingiu a idade limite para renunciar ao cargo, que é de 75 anos. Ele poderia permanecer na função, conforme pediu, até junho do ano que vem, quando terminam as comemorações do Ano Paulino. O Vaticano, contudo, decidiu antecipar sua saída.

O religioso deverá deixar a Arquidiocese até dezembro. Enquanto seu sucessor não é escolhido, o bispo-auxiliar D.Assis Lopes deverá exercer as funções. Reservadamente, os bispos comentam que as mudanças administrativas promovidas por D.Eusébio Scheid repercutiram mal na Santa Dée contribuíram para a decisão de aposentá-lo. Três bispos de dioceses do Estado chegaram a pedir ao núncio apostólico – espécie de embaixador do Estado do Vaticano no Brasil – “maior atenção” ao que se passava no Rio.

Fonte: Cristianismo Hoje

Um outro evangelho

Para o professor Augustus Nicodemus Lopes, a crise do movimento evangélico brasileiro está ligada ao liberalismo e à flexibilização dos conteúdos das Escrituras.


'Não me acho xiita', vai logo dizendo o professor, pastor e pesquisador presbiteriano Augustus Nicodemus Lopes em seu mais novo livro, O que estão fazendo com a Igreja (Mundo Cristão). 'Mas muitos me chamam de fundamentalista', acrescenta. 'Não fico envergonhado quando me rotulam dessa forma, embora prefira o termo calvinista ou reformado', explica.
A quantidade de adjetivos expressa bem o universo desse intelectual protestante, nascido na Paraíba e que fez carreira no segmento acadêmico religioso. Graduado em teologia, mestre em Novo Testamento e doutor em Interpretação Bíblica – este último título, pelo Instituto Teológico de Westminster (EUA) –, Nicodemus já dirigiu diversos seminários ligados à sua denominação e hoje exerce o cargo de chanceler da respeitada Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo.
Na mesma cidade, pastoreia a Igreja Presbiteriana de Santo Amaro. O conjunto de sua obra já dá uma idéia de suas posições teológicas. Títulos como O que você precisa saber sobre batalha espiritual, Fé cristã e misticismo e Ordenação de mulheres: O que diz o Novo Testamento, todos publicados pela Cultura Cristã, entre diversos outros livros, são baseados na mesma teologia conservadora que ele não apenas abraça, como defende com unhas e dentes. O que não impede, é claro, que esteja aberto a outros pensamentos. 'Desde que sejam comprometidos com as Escrituras', ressalva. Nesta conversa com CRISTIANISMO HOJE, Augustus Nicodemus fala do livro recém-lançado na Bienal do Livro de São Paulo e avalia a situação da Igreja Evangélica hoje.
'Infelizmente, estão fazendo muita coisa ruim com ela', aponta. CRISTIANISMO HOJE – é inevitável começar esta entrevista com a pergunta que dá título ao seu livro: o que estão fazendo com a Igreja? AUGUSTUS NICODEMUS LOPES – Infelizmente, muita coisa ruim – desde desfigurá-la, passando uma imagem ao público de que todos os evangélicos e seus pastores são mercenários que vivem para fazer barganhas com Deus em troca de bênçãos, até destruí-la internamente, trocando o Evangelho de Cristo por um outro evangelho.
Um evangelho despido de poder, realidade histórica e eficácia salvadora, que é ensinado pelos liberais. Aqui entram também os hiper-conservadores, às vezes chamados de neo-puritanos, com sua visão radical de culto. Quais os efeitos da pós-modernidade sobre a Igreja? A pós-modernidade facilitou e aumentou a influência do liberalismo, do relativismo e do pragmatismo na Igreja brasileira, ainda que esses movimentos e tendências sejam tão antigos quanto a própria Igreja.
A presente época, marcada pela pós-modernidade, facilita a penetração desses elementos na vida, liturgia e missão das igrejas evangélicas, como de fato temos presenciado. E por outro lado, existem líderes evangélicos que conscientemente constroem ministérios, igrejas e movimentos que se apóiam em métodos e ideologias liberais, relativistas e pragmáticas. O que essas coisas têm em comum é que sempre representam uma tentação para corromper o Evangelho bíblico, quer pelo apelo à soberba humana, quer por um tipo de Cristianismo descompromissado, ou ainda pela oferta enganosa de resultados extraordinários em curto espaço de tempo.
A crise de ortodoxia do Evangelho contemporâneo, bem como o pós-denominacionalismo, é resultado direto deste processo? Sem dúvida. O relativismo representa uma ameaça concreta à Igreja, pois a mesma se firma sobre verdades universais e imutáveis, como a existência do Deus Trino; a humanidade e divindade de Jesus Cristo; sua morte vicária e sua ressurreição real e física de entre os mortos; a salvação pela fé sem as obras da lei; e a segunda vinda de Cristo.
A Igreja defende também uma ética centralizada no amor que, segundo Jesus e seus apóstolos, consiste em obedecer a Deus e aos seus mandamentos. Todavia, o relativismo rejeita o conceito de verdades absolutas e internaliza a verdade no indivíduo. E qual o efeito prático disso?O questionamento à autoridade da Bíblia, ao caráter único do Cristianismo e ao comportamento ético pregado historicamente pelos cristãos. Mas, num certo sentido, o relativismo pode representar uma oportunidade para o Cristianismo em ambientes pós-cristãos, onde a fé cristã já foi excluída a priori. Por exemplo, no ambiente das universidades, o discurso é geralmente anticristão, relativista, pluralista e inclusivista.
Os cristãos podem, em nome da variedade e da pluralidade, pedir licença para falar, já que, de acordo com a pós-modernidade, todos os discursos são iguais e válidos – e nenhum é melhor do que o outro. O movimento evangélico brasileiro, tão numeroso e multifacetado, está perto de seu fim? Não creio que o movimento evangélico brasileiro chegue a um fim, mas temo que esse processo de desfiguramento e de enfraquecimento teológico e doutrinário, levado a cabo por liberais, neopentecostais, libertinos e neo-puritanos, acabe transformando a Igreja brasileira em algo distinto da Igreja bíblica. Por outro lado, como sempre existiram os sete mil que nunca dobraram os joelhos a Baal, é provável que, paralelamente, aconteça o fortalecimento de denominações, ministérios e grupos evangélicos que prezam a Bíblia – gente que valoriza as práticas devocionais como oração, meditação e santidade bíblica e que tem visão evangelística e missionária. Já no momento atual é possível identificar esse crescimento, embora em dimensões menores do que gostaríamos.
Quanto ao perfil dessa nova Igreja, fica difícil prever. Uma das críticas que o senhor faz é à ênfase na formação teológica liberal, que seria uma espécie de 'coqueluche' dos teólogos de hoje, interessados numa graduação reconhecida sob o ponto de vista acadêmico. Neste sentido, o reconhecimento oficial aos cursos de teologia, uma antiga bandeira do segmento evangélico, veio para melhorar ou piorar as coisas? Em si, o reconhecimento oficial de um diploma de teologia não representa qualquer perigo para a Igreja.
Mas o problema não é o isso, e sim, o conteúdo que será ministrado aos alunos que buscam uma formação reconhecida pelo Ministério da Educação. Da minha parte, creio ser possível termos um curso de teologia reconhecido oficialmente e que apresente uma teologia bíblica e saudável. Todavia, nem sempre tem sido esse o caso. Como assim?Esse reconhecimento tem sido oferecido, freqüentemente, através de cursos de teologia de faculdades e universidades públicas e privadas que não têm compromisso com a confessionalidade cristã histórica. é verdade que o reconhecimento oficial dos cursos de teologia é uma antiga bandeira do segmento evangélico.
Só que, quando os evangélicos queriam isso, os cursos de teologia reconhecidos eram oferecidos por instituições de ensino superior que tinham tradição cristã. Além disso, eram dirigidas por cristãos comprometidos com a teologia histórica da Igreja, como Princeton nos Estados Unidos e a Universidade Livre na Holanda, por exemplo. Atualmente, grande parte dos professores de alguns desses cursos obtêm seus diplomas e graus de mestre e doutor em escolas liberais – e nem sempre na área de teologia, mas em ciências da religião, sociologia, psicologia, antropologia, letras etc. O problema, então, é o que professores com este tipo de formação vão ensinar? Não é tanto o que eles ensinam, mas o que deixam de ensinar, exatamente porque não tiveram uma sólida formação teológica debaixo de orientação bíblica.
Quem mais tem sentido o impacto do liberalismo teológico em sua mão de obra são as igrejas pentecostais, que por não terem tradição em preparar seus obreiros, acabam recorrendo a esses cursos e expondo seus pastores, evangelistas e obreiros à teologia liberal. Em sua obra, o senhor fala na existência de uma esquerda teológica que valoriza o liberalismo, não apenas nas questões religiosas, mas sobretudo comportamentais. Num panorama em que a esquerda política, atualmente no poder, parece confusa e adota posturas flagrantemente neoliberais, esta confusão ideológica também contamina o segmento evangélico? Acho que sim. Não é coincidência que um grande segmento evangélico esteja defendendo bandeiras liberais, como o aborto, o reconhecimento das uniões homoafetivas, o sexo antes do casamento...
Essa atitude de tolerância e relativismo é a mesma que sempre marcou o esquerdismo no Brasil. Não estou dizendo que todo evangélico esquerdista é liberal e defende essa agenda; mas que existe uma coincidência de valores éticos e de agenda.O movimento evangélico brasileiro é tão diversificado quanto as milhares de denominações que o compõem. No atual panorama, identificado no seu livro, esta diversidade traz mais vantagens ou desvantagens? Acredito que a diversidade é sadia e bíblica. Entendo, porém, que existe uma unidade essencial e básica entre os verdadeiros cristãos, que pode ser resumida nos fundamentos da fé bíblica.
Os verdadeiros evangélicos confessam estes fundamentos, e vamos encontrá-los em todas as denominações que compõem a Igreja Evangélica brasileira. Mas vamos encontrar também quem não crê em nenhuma dessas coisas, ou que nutrem reservas quanto a elas. Eu não tenho problemas com a diversidade, pois acho-a enriquecedora. Tenho divergências inclusive com irmãos e colegas que são reformados calvinistas como eu. Todavia, existe uma unidade essencial mais forte e superior às divergências.
Teologia tem um poder tremendo para unir as pessoas ou para separá-las, pois tem a ver com convicções e experiências pessoais.A partir dos anos 1980, o advento da teologia da prosperidade e da confissão positiva mudou a maneira de se pensar a fé evangélica no país. Qual a verdadeira influência destas correntes na crise do movimento evangélico nacional? A confissão positiva acabou exercendo uma grande influência sobre os evangélicos brasileiros. Na minha opinião, todavia, ela não é a maior influência negativa.
Considero a teologia da prosperidade, a busca de experiências místicas, as crendices e superstições que infestam os arraiais neopentecostais como sendo de maior periculosidade para a Igreja. Quanto ao segmento reformado, por sua própria natureza, ele é mais resistente à essas infecções e pouca influência recebeu – mas tem, entretanto, sofrido mais com outros tipos de problemas, especialmente com sua incapacidade, até o momento, de crescer de forma significativa sem perder o compromisso com a fé histórica da Igreja.
Se muitos dos postulados neopentecostais vão de encontro à tradição protestante, em quê o segmento histórico falhou, ou pelo menos hesitou, para que, a partir dos anos 1970, o neopentecostalismo crescesse em proporções geométricas no cenário evangélico nacional? Boa pergunta. é interessante que, na década de 1950, a Igreja Presbiteriana era uma das maiores denominações evangélicas do país. Por algum motivo, perdemos o bonde. Não sei avaliar direito o que aconteceu. Pode ser que tenhamos exagerado na reação aos abusos do movimento carismático na década de 70 e nos fechamos na defensiva. Ficou difícil, naquela época, falar do Espírito Santo e de reavivamento espiritual sem sermos confundidos com carismáticos e pentecostais.
Pode ser também que reagimos da mesma forma diante do crescente movimento litúrgico e do movimento de crescimento de igrejas, com toda sua parafernália metodológica centrada no homem – movimentos estes que dominaram o cenário dos anos 70 a 80. E depois, a mesma coisa diante dos neopentecostais. Não conseguimos ainda sair da defensiva e ser mais proativos, oferecendo alternativas, soluções – e o que é melhor, oferecer nosso próprio exemplo de como uma igreja pode crescer de maneira sadia, sem comprometer a teologia e a ética bíblica. Então, o liberalismo teológico também afetou as igrejas tradicionais? Sim, afetou tremendamente as igrejas históricas nos anos 60, especialmente os seus seminários.
Isso causou graves problemas e disputas internas, que obrigaram essas igrejas a relegar o crescimento a um plano secundário e a se concentrarem na própria sobrevivência. As igrejas históricas que não conseguiram sobreviver ilesas hoje são as menores entre os evangélicos, mais voltadas para o social e ainda em lutas internas com os liberais que sobreviveram dentro de suas organizações e estruturas. Já as que conseguiram sair inteiras, embora chamuscadas, começam lentamente a progredir e retomar seu crescimento, como creio ser o caso da Igreja Presbiteriana do Brasil.Por que lideranças autocráticas e monolíticas, cada vez mais comuns nas igrejas, são aceitas pelos fiéis? Em minha opinião, é o que chamo em meu livro de 'a alma católica dos evangélicos brasileiros'.
Os brasileiros estão acostumados com o catolicismo romano e sua hierarquia eclesiástica totalitária. Por séculos, o romanismo impregnou a alma brasileira com a idéia de que a religião deve ser conduzida por líderes acima do povo, que vivem numa esfera superior; enfim, intocáveis. No romanismo, os líderes não são eleitos pelo povo, como acontece na maioria das igrejas históricas, cujo sistema de governo é democrático – eles são impostos, determinados, designados. Além disso, são considerados como especiais e distintos; é o clero separado dos leigos. As ordens eclesiásticas são um dos sacramentos da Igreja Católica.
E os brasileiros viveram sua vida toda debaixo da influência de uma religião regida por bispos e por um papa, o qual, segundo um dogma católico, é infalível. Nada mais natural, portanto, que ao se tornarem evangélicos, suspirem e desejem o mesmo esquema de liderança, como os israelitas que disseram a Samuel que constituísse um rei sobre eles, para que os governasse, como o tinham as outras nações à sua volta, conforme I Samuel 8.5. Essa mentalidade romana favorece o surgimento, entre os evangélicos, de líderes autocráticos e auto-designados, que se arrogam o título e o status de bispos ou apóstolos.

Fonte: Cristianismo Hoje

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Investigadores comprovam efeito analgésico da fé

Um grupo internacional de investigadores em que participou um psicólogo português comprovou que os crentes suportam mais a dor do que os não crentes, o que explicaria a capacidade de resistência dos mártires ao sofrimento. Num estudo pioneiro a publicar na próxima edição da revista Pain, estes investigadores de universidades britânicas simularam uma experiência religiosa para provar que esta desencadeou no cérebro de católicos praticantes um alívio significativo de sensações de dor física.«Trata-se do primeiro estudo em que se demonstra o que se passa no cérebro de pessoas bastante crentes quando estão a viver experiências religiosas e ao mesmo tempo a ser sujeitas a estímulos dolorosos», disse, por telefone, à agência Lusa Miguel Farias, investigador em teologia e psicologia nas universidades de Oxford e Cambridge.Neste estudo, os investigadores submeteram a pequenas descargas eléctricas dois grupos de voluntários (12 católicos praticantes e 12 ateus e agnósticos) ao mesmo tempo que lhes mostravam duas imagens alternadas, uma religiosa e outra não religiosa, e lhes registavam a actividade cerebral por ressonância magnética.A imagem religiosa escolhida foi a do quadro Virgem Anunciada de Sassoferrato (sec. XVII), e a outra a Dama com um Arminho, de Leonardo da Vinci (sec. XV), sendo as descargas exercidas através de um dispositivo colocado numa mão de cada participante.«Em termos de estimulação eléctrica foi como se fossem picadas de agulha na palma da mão, ou bicadas de pica-pau, durante 12 segundos de cada vez» - explicou Miguel Farias. «Depois havia um descanso e a experiência prosseguia durante cerca de 45 minutos».Antes de cada estimulação eléctrica foi pedido às pessoas que se concentrassem o mais que pudessem durante 30 segundos nas imagens, que continuavam a ver durante os 12 segundos seguintes, e que avaliassem a intensidade da dor durante os impulsos eléctricos e o que sentiam ao verem as imagens, de valor estético semelhante.O resultado foi que os crentes sentiram menos dor ao verem a imagem religiosa do que ao verem a outra e menos dor do que o outro grupo, tendo a ressonância magnética revelado uma alteração da actividade cerebral apenas enquanto viam essa imagem.Em contraste, os ateus ou agnósticos não sentiram nenhum alívio das sensações dolorosas ao verem a mesma imagem religiosa, nem ao verem a outra, de que disseram gostar mais.«O que se passa é que as pessoas religiosas ao olharem para a imagem estavam de certo modo a reinterpretar a dor de uma forma positiva: a lembrar-se de quem é a Virgem Maria, a pensar em episódios dos evangelhos que lhes dizem alguma coisa ou a rezar para elas», referiu o investigador português, radicado há oito anos no Reino Unido.Na experiência, os católicos disseram sentir-se mais seguros e mais apaziguados ao contemplarem a Virgem Maria, e os investigadores verificaram que nesses momentos era activada uma parte do córtex préfrontal do cérebro, o que não aconteceu com o outro grupo, em que os níveis de dor e ansiedade permaneceram praticamente idênticos.«Em termos de como é que as crenças, e em particular as religiosas, podem afectar a percepção de dor há ainda muita coisa para fazer e este é apenas um primeiro estudo, pioneiro», salientou.Doutorado em Psicologia Experimental pela Universidade de Oxford (2005), Miguel Farias, 34 anos, coordena uma rede de investigadores que estudam diversas peregrinações, católicas e pagãs.«Neste momento estamos a comparar Fátima e Lourdes, que são os grandes santuários católicos, mas também Stonehenge e outro local no Reino Unido associado às lendas do rei Artur e que nos últimos 20 anos se tornou também um local de peregrinação pagã», afirmou.O objectivo, acrescentou, «é tentar ver de que modo é que as expectativas que as pessoas levam para as várias peregrinações afectam as experiências que têm, como é que isso influencia os seus estados afectivos e emocionais, e o que é se passa em termos de diferenças psicológicas, idades e tipos de personalidades».Miguel Farias, que há três anos estuda as bases neurológicas da crença religiosa e o modo como esta modula a experiência da dor, licenciou-se na Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa. Mantém um trabalho de colaboração em Portugal com um centro de investigação em ciências sociais humanas chamado Númena, com sede no Taguspark (Oeiras).
Fonte: DD/Lusa
Via: Notícias Cristãs

Religião é "motor" de engajamento

Dois em cada três paulistanos não costumam participar de organizações e movimentos sociais. Quando isso ocorre, a maior parte diz fazer parte de movimentos ligados à igreja (25,7%), participa de encontro de jovens ou casais (11,8%) ou faz trabalhos voluntários ou comunitários (11,3%).As informações são da pesquisa Datafolha, divulgada no jornal "Folha de S. Paulo" deste sábado.Segundo a publicação, em toda a cidade, apenas o distrito de Anhangüera ultrapassou o percentual de 50% entre aqueles que têm alguma participação social, com 56%. Entre os campeões do associativismo estão alguns dos bairros com pior infra-estrutura. Além de Anhangüera, aparecem Parelheiros e Marsilac.Ainda de acordo com o levantamento, quanto mais central o bairro, maior é o número das pessoas que dizem fazer trabalho voluntário. Jardim Paulista, Consolação, Alto de Pinheiros, Saúde, Pinheiros e Perdizes lideram o ranking.Fonte: Último SegundoVia: Notícias Cristãs

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

60 Cristãos assassinados

Uma mulher cristã foi assassinada a golpes em Orissa nesta terça-feira, enquanto seu marido e suas duas filhas conseguiam fugir. Com esta morte, sobe para sessenta o número de cristãos assassinados na Índia desde que começou a onda de violência, em 24 de agosto passado.Este último assassinato, perpetrado por um grupo de radicais, aconteceu durante um assalto aos habitantes de três aldeias. As casas dos cristãos foram queimadas com coquetéis molotov, diante da passividade da polícia. Várias pessoas ficaram feridas e entre os casos mais graves há uma criança de 8 anos.Segundo os dados oferecidos hoje pela agência Asianews, procedentes do All India Christian Council, além dos mortos, há mais de 18 mil feridos, 178 igrejas destruídas, mais de 4.600 casas queimadas e 13 escolas e centros sociais danificados. Mais de 50 mil cristãos fugiram de suas cidades e se refugiaram em campos ou na selva.A onda de violência, ao invés de diminuir, agrava-se dia a dia, como manifestou em um comunicado o secretário-geral da Federação das Conferências Episcopais da Ásia (FABC), Dom Orlando B. Quevedo, arcebispo de Cotabato.Nesta mensagem, escrita em nome dos bispos de toda a Ásia, Dom Quevedo mostra a preocupação pela violência contra os católicos e os cristãos de outras confissões.O que mais preocupa, afirmam, é a inação das autoridades locais e nacionais, a quem pedem «urgentemente» que acabem com as agressões e condenem seus responsáveis.«É trágica a imagem que está dando hoje um país que era exemplo de grande harmonia e tolerância religiosa, arruinada por uma minoria de extremistas», acrescenta a mensagem.No domingo passado, cerca de 400 pessoas se manifestaram em Nova Déli para exigir do governo ações que detivessem a violência extremista. A Conferência Episcopal da Índia, através de um de seus porta-vozes, Dominic Emmanuel, expressou a «profunda preocupação» pelo desinteresse mostrado pelas autoridades diante da situação dos cristãos.Na quinta-feira da semana passada, em Kandhamal, os fundamentalistas incendiaram a casa das Missionárias da Caridade, a ordem fundada pela Madre Teresa de Calcutá.Fonte: ZENIT Via: Notícias Cristãs

Evangélicos são vistos como elementos perigosos

ALEMANHA (*) - As atitudes do público em relação aos evangélicos na Alemanha têm mudado. Antes ignorados, agora eles são o alvo das atenções. Na terra natal do reformador Martinho Lutero, a mídia tende a se dirigir aos evangélicos com hostilidade. Segundo Stephan Holthaus, reitor da Academia Teológica Livre, os 1,3 milhões de evangélicos do país são tratados como fundamentalistas perigosos. Falando em uma reunião da Aliança Evangélica Alemã no município de Blankenburg, em 27 de setembro, Holthaus criticou a mídia por apresentar uma imagem indiferenciada dos evangélicos. Eles são sempre descritos como “radicais” ou “militantes” em nome de sua fé. Questões mínimas, como o ensino doméstico (em alguns países, os pais podem providenciar que a educação de seus filhos seja em casa), foram exageradas. A mídia parece afirmar que os evangélicos, no geral, recusam-se a enviar seus filhos às escolas públicas. Para a maioria dos evangélicos, entretanto, essa não é a questão, afirma Holthaus. Muitos jornalistas também tentam explorar o medo criado pelo extremismo religioso. Assim, colocam terroristas islâmicos e evangélicos em um mesmo patamar. "Os evangélicos não se encaixam no sistema de uma sociedade totalmente tolerante. Nós evangelizamos e afirmamos a existência de uma verdade absoluta”, afirma Holthaus. Esse ponto de vista choca-se com o relativismo pós-moderno que governa Estados ocidentais. Holthaus admitiu que os evangélicos tenham falhado algumas vezes em debates públicos, por não terem argumentos bons o bastante. Aproximadamente 400 congregações evangélicas não são afiliadas a nenhuma igreja já estabelecida na Alemanha, segundo dados do governo. O número de igrejas formadas por imigrantes também está crescendo.
Tradução: Daila Fanny
Fonte: ANS

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Pastor é obrigado a interromper cultos em sua casa

INDONÉSIA - Moradores do norte de Jacarta ordenaram que um pastor de uma pequena congregação suspendesse os cultos em sua casa. A ordem foi dada apesar de o pastor ter permissão emitida pelo Departamento de Assuntos Religiosos para operar.
(Fonte: Portas Abertas) - No dia 12 de setembro, oficiais do vilarejo de Rawa Badak do Sul, no distrito de Koja, marcaram uma reunião com o pastor Syaiful Hamzah, sua mulher Tiolida Sihotang, policiais e representantes da mesquita do vilarejo. Os oficiais insistiram em que o pastor Syaiful e sua esposa assinassem um documento, concordando em parar com todos os cultos em sua casa e rejeitando a permissão concedida.Durante a reunião, um clérigo muçulmano, Wasi Sholeh, informou o pastor que “certas pessoas” tinham feito ameaças de violência contra ele e que não poderia garantir a segurança de Hamzah caso ele se recusasse a assinar o acordo.Um funcionário da mesquita, Mohammad Ayub, também disse a Syaiful que ele deveria mudar seu nome para um nome cristão, embora não exista nenhuma lei na Indonésia que o obrigue a fazê-lo.O pastor é um muçulmano que de converteu ao cristianismo.O casal assinou o documento sob coerção. Também o assinaram: Adi Eli Zendito, funcionário do Departamento de Assuntos Religiosos, Mohammad Ayub e Mohammad Maibu, chefe do vilarejo.Agora, o pastor Syaiful conseguiu espaço para os cultos em um prédio usado por uma igreja registrada, cerca de três quilômetros de sua casa. Além da taxa do aluguel, ele terá de alugar carros para buscar e levar membros da igreja, uma vez que eles não têm meio de transporte.A pequena congregação de Syaiful começou a realizar reuniões informais em sua casa, aos sábados. Quando o número de pessoas aumentou para 25, a congregação decidiu realizar os cultos aos domingos pela manhã.No início de agosto, de acordo com um decreto da Junta Ministerial que regulariza templos, Syaiful teria escrito para o escritório do Departamento de Assuntos Religiosos em Jacarta, descrevendo seu ministério e buscando permissão para realizar cultos em sua casa.O departamento respondeu cinco dias depois, por meio de uma carta, concedendo permissão para a realização dos cultos.Syaiful entregou então uma cópia da carta a vários gabinetes das autoridades locais, incluindo o conselho do vilarejo, funcionários da Ordem Pública e a prefeitura. Ele também informou as delegacias locais e distritais sobre suas atividades ministeriais.Alguns dias depois, o pastor recebeu uma carta de objeção de um integrante da Ordem Pública da comunidade, assinada por vários moradores da região. A carta solicitava que Syaiful suspendesse os cultos pelo fato de a Ordem Pública não ter dado seu consentimento, e sustentava que as pessoas que participavam dos cultos não eram moradores do vilarejo – uma condição imposta pelo Decreto da Junta Ministerial.

Câmara comemora o Dia do Evangélico

por Renê Gardim Edição

A Câmara Municipal de Araraquara realizou na última segunda-feira (29/09), no Palacete Esplanada das Rosas, sessão solene para comemorar o Dia do Evangélico, criado pelo projeto de lei nº 100/07, de 28 de agosto de 2007, de autoria do vereador Raimundo Martins Bezerra.
Para o vereador Carlos Nascimento, que representou o prefeito Edinho Silva na solenidade, a institucionalização do Dia do Evangélico não tem apenas um sentido simbólico. “Muitos não entendem a importância desse ato”, reconheceu. “Mas, trata-se do reconhecimento oficial da importância da comunidade evangélica em Araraquara. Afinal, as igrejas evangélicas têm ações complementares às políticas públicas garantindo assim a eficiência no atendimento principalmente à população mais carente”.
O presidente da Ordem dos Pastores Evangélicos de Araraquara (Opeara), pastor Walter Zaniolo, lembrou que a ação de sua entidade no sentido de criar o Dia do Evangélico e da Marcha para Jesus, duas datas importantes para a comunidade evangélica da cidade, só foi possível com o apoio dos vereadores. “Tanto o pastor Raimundo como o vereador Nascimento mostraram sensibilidade às nossas demandas” disse. “Quando os procuramos com a proposta de buscarem na agenda do município espaço para criarmos essas datas fomos prontamente atendidos”.
Para o vereador Raimundo Bezerra, é preciso que nos próximos anos as igrejas mobilizem seus fiéis para participarem da sessão solene. “Estamos iniciando as comemorações e precisamos reunir a comunidade evangélica e para isso precisamos contar com o apoio dos pastores”.