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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Cristãos no Paquistão temem mais ataques incendiários

PAQUISTÃO (13º) - Depois de incendiários islâmicos que mataram pelo menos sete pessoas na província de Punjab no mês passado, o último ataque contra cristãos aconteceu em um vilarejo na sexta-feira (4 de setembro) quando um homem não identificado rasgou páginas do Alcorão e deixou-as em uma igreja. A polícia disse que podia controlar as tensões na Vila Missionária Chak, perto de Chichawatni, depois que as páginas das escrituras muçulmanas foram deixadas na Associated Reformed Presbyterian Church (Igreja Presbiteriana Associada Reformada) e em uma estrada próxima. Fontes disseram que testemunharam tentativas similares de ataques contra cristãos em várias partes de Punjab, desde que um grupo de muçulmanos queimaram sete cristãos vivos em 1º de agosto em Gojra sob a falsa acusação de blasfêmia contra o Alcorão. Em várias outras áreas da Província de Punjab, a intervenção de líderes cristãos e da polícia conseguiu evitar outros incidentes até o momento.

O superintendente de polícia Ahmed Nawaz Cheema disse que as páginas do Alcorão foram deixadas na linha de separação entre a vila missionária Chak 8 onde moram cristãos e a vila Maliks populada por muçulmanos, indicando que “isso foi plantado para criar tensões entre as duas vilas”

O pastor da Associated Reformed Presbyterian Church, Salmoon Ejaz, disse ao Compass que as mulheres muçulmanas a caminho para a colheita de algodão pela manhã acharam as páginas do Alcorão rasgadas. Elas levaram as páginas às autoridades muçulmanas locais, que por sua vez, entregaram as páginas à polícia. O pastor Salmoon disse que as autoridades muçulmanas foram aos lideres cristãos dizer que não tinham nenhuma suspeita de que os cristãos haviam rasgado as páginas e que ambos, muçulmanos e cristãos, deveriam ser vigilantes e tentar encontrar o culpado.

As tensões depois de Gojra

O rumor de profanação do Alcorão que levou ao ataque em Gojra, em 30 de julho, provocou um incêndio criminoso na vila Korian a 13 km de Gojra, que destruiu 60 casas.

Em 30 de junho, um clérigo em Bahmaniwala, vila do distrito de Kasur, usou um auto-falante da mesquita chamando para um ataque aos cristãos que resultou em mais de 500 muçulmanos roubando e saqueando pelo menos 110 casas. O ministro-chefe de Punjab, Shahbaz Sharif, ordenou a prisão de seis extremistas muçulmanos, inclusive Qari Latif, suspeito de ser o mentor.

Depois do ataque de Gojra, os cristãos decidiram deliberadamente se armar para se defender de outros ataques. Um cristão Naveed Masih, que atirou para o alto no ataque da multidão islâmica, foi considerado o responsável pela redução do número de vítimas e danos. Apelidado de Naveed, o soldado, ele era o único homem com um rifle quando a multidão investiu contra Gojra. Várias mulheres se refugiaram em sua casa.

Uma associação muçulmana situada em Gojra, a Muslim Mahaz Tanzeem for Peace, tem desde então tentado culpar Naveed pela violência e acusam-no de prover armas a três pregadores e a um outro cristão. De acordo com o Asia News, a associação tem feito ameaças para que os quatro cristãos sejam presos.

Cristãos em outras áreas como as colônias Youhanabad e Bahar em Lahore, disseram ao Compass que eles preferem morrer se defendendo a serem mortos sem fazer nada.

Pedido de Instauração de Processo

Em vista do aumento dos ataques contra os cristãos no Paquistão, o American Center for Law and Justice (ACLJ) registrou uma petição junto as Nações Unidas através do European Center for Law and Justice (ECLJ).

A petição do ECLJ pede ao Paquistão para julgar os ataques mortais contra cristãos, a qual reivindica as vidas de 60 cristãos na década passada em pelo menos 27 incidentes de violência de muçulmanos contra cristãos. A ação da ECLJ declara; “As mais de duas décadas de leis de blasfêmia ensinaram aos muçulmanos paquistaneses que a punição para um suposto insulto ao Islã é a morte. O governo do Paquistão deve repelir ou, conforme o procedimento, mudar as leis da blasfêmia.”

Tradução: Ioná Vallim

domingo, 27 de setembro de 2009

Teologia velha e nova

(Por: Augustus Nicodemus)

Tenho sempre me deparado com pastores e teólogos que acreditam que teologia boa é só aquela que está sendo feita agora. Recentemente encontrei mais um desses. Chamou-me de fundamentalista porque eu acredito que existe teologia certa e teologia errada, e porque incluo na primeira categoria os antigos credos cristãos e as confissões reformadas. Ensinou-me com aquela pachorra típica de quem é iluminado e se depara com um pobre fundamentalista obscurantista e tapado, que "a teologia é apenas um construto humano, limitado, provisório, subjetivo, que tem que ser feito por cada geração, pois não atende mais as necessidades da próxima".

Era óbvio que eu estava diante, mais uma vez, daquela cena hilária em que o relativista declara com toda autoridade e convicção que "não existe verdade absoluta, tudo é relativo".

Vamos supor, ainda que por um momento, que esses teólogos - nem sei em que categoria enquadrá-los, pois nem liberais eles são (os liberais de verdade acreditavam em certo e errado) - estejam certos. Que cada geração entende Deus, a Bíblia e as grandes verdades do Cristianismo de uma maneira totalmente diferente de outra geração e de pessoas de outra cultura, a ponto de não podermos adotar as suas reflexões teológicas como verdadeiras e válidas para a nossa geração.

Se levada às últimas conseqüências, essa perspectiva sobre a teologia criaria uma série de problemas, inclusive para os que a defendem. A começar pelo fato que cada nova geração teria de definir, de novo, o que é o Cristianismo. Explico. O Cristianismo, enquanto religião, foi definido e os seus limites estabelecidos durante os primeiros séculos depois de Cristo, quando os primeiros cristãos foram confrontados com explicações diferentes, contraditórias e alternativas da mensagem de Jesus e dos apóstolos, como o montanismo, as idéias de Marcião, os gnósticos, os docetistas e os ebionitas, para mencionar alguns.

Os grandes credos ecumênicos da Cristandade estabelecidos nas gerações posteriores nos deram de forma sintetizada a doutrina de Cristo, da Trindade, entre outras, as quais o Cristianismo histórico adota até hoje. A seguir o que esse pastor estava me dizendo, teríamos de jogar tudo isso fora e recomeçar, refazer, redefinir o Cristianismo a partir da nossa própria situação.

A segunda dificuldade é que essa perspectiva acaba pegando mal para seus próprios defensores. Pergunto: o que eles têm descoberto e oferecido mais recentemente que seja novo acerca do ser e das obras de Deus, da pessoa de Cristo e de sua morte e ressurreição? Quando não caem nas antigas heresias, repetem simplesmente o que já foi dito por outros em tempos passados. A "nova perspectiva sobre Paulo" não deixa de ser uma antiga perspectiva sobre o judaísmo. A nova "busca do Jesus histórico" não tem conseguido oferecer nenhuma reconstrução do Jesus da história que esteja em harmonia com o quadro dele que temos nos evangelhos. A teologia relacional não consegue ir adiante do Deus sociniano, que também desconhecia o futuro.

A terceira dificuldade é que essa perspectiva realmente acaba com a distinção entre teologia certa e teologia errada e anistia todas as heresias já surgidas na história da Igreja. Vamos tomar, por exemplo, a área de soteriologia, que trata da questão da salvação do homem. A doutrina de que o homem é justificado pela fé somente, sem as obras ou méritos humanos, foi estabelecida cedo na Igreja cristã e reafirmada na Reforma protestante. Depois de tantos séculos, nossos teólogos progressistas (ainda não gosto desse rótulo, vou acabar achando outro) têm algo de novo para nos dizer sobre esse ponto? Os que tentaram, caíram nas antigas heresias soteriológicas já discutidas e refutadas ad nauseam pelos Pais da Igreja e pelos Reformadores.

Não me entendam mal. Eu também acredito que a teologia é um construto humano, e como tal, imperfeito, incompleto e certamente relativo. Estou longe de adotar para com a teologia reformada uma postura similar àquela que considera a tradição aristotélica-tomista como a filosofia e/ou teologia "perene". Eu também considero que a teologia é fruto da reflexão humana e, portanto, sempre sujeita às vulnerabilidades de nossa natureza humana decaída. Mas não ao ponto de não poder refletir com uma medida de veracidade e fidelidade a revelação de Deus nas Escrituras. O problema com essa postura relativista é que ela desistiu completamente da verdade. É agnóstica. Eu creio que a teologia, se feita "levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo" (2Co 10.5), se for fiel à revelação bíblica, produzirá sínteses confiáveis que podem servir de referencial para as igrejas de todas as gerações, conforme, aliás, as confissões reformadas elaboradas nos sec. XVI e XVII vêm fazendo há alguns séculos.

Mas, os teólogos relativistas acreditam em que? Em tudo e, portanto, em nada. Eles tentam manter tudo fluido, em permanente devir, sempre abertos para todas as possibilidades. Mas, nesse caso, não teriam que, forçados pela própria lógica, de aceitar também a teologia conservadora como uma teologia legítima? Mas é aqui que a lógica relativista se quebra. Pois para eles, todas as opiniões estão corretas - menos aquela dos conservadores.

Um amigo meu que é teólogo me disse outro dia numa conversa, "a verdade é absoluta, mas minha percepção dela é sempre relativa". Até hoje estou intrigado com essa declaração. Eu o conheço o suficiente para saber que ele não é relativista. Sou obrigado a reconhecer, por força do conhecimento da minha própria limitação e subjetividade, que ele está certo quanto à relatividade da nossa percepção teológica. Mas, por outro lado, reluto em aceitar as conseqüências plenas dessa declaração. Primeiro, como podemos falar de verdade absoluta, se é que sempre temos uma percepção relativa dela? Se existe verdade absoluta, não seria teoricamente possível conhecê-la como tal? Segundo, porque embora pareça humildade, admitir o caráter sempre relativo da nossa percepção implica em admitir que ninguém tem a verdade, o que acaba com a possibilidade do certo e do errado, do verdadeiro e do falso como conceitos públicos, transformando cada indivíduo, ao final, no referencial último dessas coisas. Será que não poderíamos dizer que nós, mesmo enviesados por nossos pressupostos e preconceitos (horizontes), ainda somos capazes, em virtude na nossa humanidade básica compartilhada com as pessoas de todas as épocas - para não mencionar a graça comum e a ação do Espírito Santo -, de perceber a verdade da mesma forma que outras pessoas a perceberam em outros tempos e em outros lugares?

Aqui as palavras de Anthony Thiselton são pertinentes:
"O que será da ética cristã se adotarmos uma perspectiva relativista da natureza humana? Se a experiência da dor, do sofrimento e da cura no mundo antigo não tem qualquer continuidade com qualquer conceito moderno, o que poderemos dizer acerca do amor, auto-sacrifício, santidade, fé, pecado, rebelião, etc.? Ninguém num departamento de línguas clássicas, literatura ou filosofia de uma universidade aceitaria as implicações de um relativismo tão radical. Nada poderíamos aprender sobre a vida, o pensamento, ou ética, dos escritores que viveram em culturas antigas. Com certeza, nenhum estudioso, se pressionado com essas implicações, defenderia até o fim esse tipo de relativismo."

Uma última dificuldade que desejo mencionar é que essa visão, se levada às últimas conseqüências, acaba nos privando da Bíblia. Vejamos. Quem defende essa visão (há exceções, eu sei) geralmente tem dificuldades em aceitar que as Escrituras do Antigo Testamento e Novo Testamento foram dadas por inspiração divina e são, portanto, infalíveis. Nessa lógica, as Escrituras são apenas a reflexão teológica de Israel e da Igreja cristã primitiva. Consideremos as cartas de Paulo. Elas são a teologia do apóstolo, resultado da aplicação que ele fazia das boas novas às situações novas das igrejas nascentes no mundo helênico. Para ser coerente, quem defende que toda teologia é relativa, imperfeita e subjetiva, e que é válida somente dentro dos limites da cultura e da geração em que foi produzida, não poderia aceitar para hoje a teologia de Paulo, a de Pedro, a de João, a de Isaías. Teria de rejeitar as Escrituras como um todo, pois elas são a teologia de Israel e da Igreja, elaboradas em uma época e em uma cultura completamente diferente da nossa.

Para dizer a verdade, há quem faça isso mesmo. Os antigos liberais faziam. Para eles, a Bíblia nada mais era que a teologia (ultrapassada) dos seus autores. O Cristianismo se reduzia a valores éticos e morais, que eram as únicas coisas permanentes nesse mundo. Eu admiro e respeito os antigos liberais. Os de hoje, precisariam assumir o discurso relativista e levá-lo às últimas conseqüências. Pode ser que não conseguiriam absolutamente nada com isso, como acho que não vão conseguir. Mas, pelo menos, teriam o meu respeito - se é que isso vale alguma coisa.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Temer: projeto da 'ficha limpa' é demonstração de democracia

O presidente da Câmara, Michel Temer, defendeu nesta manhã o projeto de iniciativa popular conhecido como "ficha limpa", que deve ser entregue à Câmara na próxima terça-feira (29), às 11h30.

A proposta impede que qualquer pessoa condenada em primeira instância concorra a cargos eletivos. No caso de crimes de improbidade administrativa, conhecidos como crimes de "colarinho branco", basta que a denúncia tenha sido recebida por um órgão colegiado de qualquer instância para que a candidatura seja proibida.

O projeto reuniu 1 milhão e 300 mil assinaturas, recolhidas pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, integrado por 43 entidades, entre elas a CNBB. "A iniciativa é uma demonstração prática do amálgama de democracia direta e representativa que é a Constituição", disse Temer em entrevista nesta manhã.

Temer lembrou que há 10 anos um projeto semelhante chegou à Câmara e não progrediu porque não listava critérios objetivos para definir o que é idoneidade moral. Diferentemente da proposta atual, que, segundo Temer, traz uma definição objetiva desses critérios.

Pec dos Vereadores
Sobre a promulgação da PEC dos Vereadores, o presidente da Câmara disse que o problema agora é com a Justiça e não mais com o Congresso.

Temer disse que a PEC se baseia em dois focos: jurídico e político. O presidente disse que sempre foi contra a proposta no aspecto político. Quanto à questão jurídica, Temer disse que agora os suplentes de vereadores terão de discutir no Supremo Tribunal Federal (STF) se eles poderão assumir as vagas imediatamente ou, se essas normas serão válidas apenas para as próximas eleições.

Acordo com o MP
O presidente comentou ainda o acordo fechado entre a Câmara dos Deputados e a Procuradoria Geral que resultou na criação do grupo de trabalho para atuação conjunta em investigações de eventuais irregularidades administrativas na Casa.

Temer ressaltou a importância do novo grupo para aproximar a Câmara e o Ministério Público Federal de modo que ambos consigam cumprir suas obrigações constitucionais e, ao mesmo tempo, ganhar agilidade.

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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Comprovado: segundo estudo, fé ajuda a curar doenças graves

A influência da fé na cura das mais diversas doenças é uma realidade entre médicos de todo mundo. Nos Estados Unidos, por exemplo, há mais de 10 anos exige-se que todos os programas de residência para psiquiatras incluam no currículo questões religiosas e espirituais. No Brasil, embora a questão ainda seja tratada com cautela, muitos médicos já admitem ter testemunhado casos impressionantes que a ciência não tinha como explicar.

Segundo revela o Instituto de Pesquisas Psíquicas Imagick, estudos científicos em torno da cura pela fé começaram com o médico americano Harold Koenig . Ele e sua equipe concluíram que, ao rezar, pacientes religiosos controlam indiretamente suas doenças. ‘Acreditam que não estão sozinhos na batalha e que Deus está cuidando pessoalmente deles. Isso os protege do isolamento psicológico que domina a maioria dos doentes.

Em um estudo com 455 idosos internados, Koenig observou que a média de internação dos que frequentavam a igreja mais de uma vez por semana era quatro dias. Já os que iam raramente ou nunca chegavam a passar até 12 dias hospitalizados.

Outra pesquisa, feita pela Faculdade de Medicina de Dartinouth, revelou que a probabilidade de pacientes cardíacos morrerem após a cirurgia era 14 vezes maior entre os que não participavam de atividades religiosas. Em seis meses, 21 morreram. Já todos os 37 que se declararam extremamente religiosos tiveram alta.

O médico Herbert Benson, da Faculdade de Medicina de Harvard, afirma que o estresse é responsável por pelo menos 60% das doenças que atingem o homem moderno. Além disso, faz o organismo produzir o agente inflamatório interleucina-6, que está associado a infecções crônicas, diabetes, câncer e doenças cardiovasculares.

Segundo o médico, ao rezar ou meditar seguidas vezes, o paciente atinge um estado de relaxamento capaz de reduzir o impacto dos hormônios no organismo. A oração continuada desacelera os batimentos cardíacos, o ritmo de respiração, baixa a pressão sanguinea e reduz a velocidade das ondas cerebrais, melhorando a condição física. Ele comprovou que pessoas que raramente iam à igreja tinham altos níveis de interleucina-6 no sangue, enquanto nos frequentadores assíduos esses índices eram significativamente mais baixos.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

SBT protesta contra evangélicos na TV

Diretor de rede do SBT, Guilherme Stoliar foi ontem a Brasília para reclamar ao ministro Hélio Costa, das Comunicações, do avanço das igrejas, principalmente as evangélicas, sobre a programação das TVs.

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Stoliar levou ao ministro um levantamento de todas as emissoras compradas ou arrendadas (parcial ou totalmente) por igrejas recentemente. Nos últimos anos, o SBT perdeu afiliadas para a Record, controlada pela Igreja Universal. Neste ano, ficou sem sinal em Cuiabá (MT) porque sua afiliada migrou para a Band após esta ter a sua parceira local arrendada para a mesma igreja que ocupa quase toda a grade da Rede 21 (do grupo Bandeirantes).

O executivo do SBT quer saber do Ministério das Comunicações se é legal ou ilegal o arrendamento de programações, parcial ou totalmente, por igrejas. Há um mês, em almoço com jornalistas, Stoliar afirmou que “vender horário na TV, seja para igreja ou para programa de vendas, é contra a lei”, conforme registrou a coluna “Ooops”, do UOL.

Stoliar se baseou no decreto 52.795/1963, que disciplina as operações de rádio e TV. O decreto afirma que as programações têm de ter “finalidade educativa e cultural” e que as emissoras não podem vender mais de 25% de seus espaços. Na Record, por exemplo, só a Igreja Universal, em cinco horas diárias, ocupa 21% do espaço.

O Ministério das Comunicações e a Band não comentaram o assunto. A Record afirmou não ter “nada a dizer”. A Rede TV!, que também vende horários, disse que não existe “impedimento legal”.
Fonte: Folha / Gospel+
Via: Pavablog

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

O bebê é surdo, e agora?

Para promover reflexão e auxiliar pais, pacientes e educadores envolvidos em temáticas como surdez na infância, implante coclear (equipamento eletrônico que substitui as funções auditivas em pessoas que têm surdez), e a atuação do fonoaudiólogo, da família e da escola com a criança surda, acontece dia 26 de setembro (sábado), no Rio de Janeiro, um Simpósio de Perda Auditiva e Implante Coclear. Com entrada franca, o evento é organizado pelo Centro de Reabilitação Integrado da Fala, Audição e Linguagem (CRIFAL), Central Brasileira de Implante Coclear e Otorrino Barra. Além da família e da escola, o público-alvo inclui profissionais e estudantes de fonoaudiologia.

Segundo uma das organizadoras, Juliana Prass Lemes, especialista em linguagem e mestre em fonoaudiologia da Crifal, o objetivo do evento é esclarecer dúvidas "sobre as consequências da surdez e informar sobre o implante coclear, além de fornecer dicas de como a família e a escola podem atuar com estas crianças". Juliana e Valderez Prass Lemes, especialista em audiologia e linguagem, falarão sobre "(Re)habilitação auditiva em pacientes implantados: crianças, jovens e adultos".

Outras atividades incluem: a palestra "O bebê é surdo, e agora? O impacto do diagnóstico, a surdez e suas consequências, recursos tecnológicos disponíveis" (por Anna Maria Smith Vasconcellos), a mesa redonda "Importância da parceria entre família e escola no atendimento com a criança usuária de implante coclear" (com as fonoaudiólogas Mônica Campelo, Valéria Martello e Juliana Prass Lemes) e o ciclo de depoimentos de pais e usuários de implante coclear (coordenado pela fonoaudióloga Valderez Prass Lemes).

As inscrições podem ser feitas pelo telefone (21) 2227-4063 ou pelo e-mail.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Evangélicos se mobilizam pelo fim do golpe em Honduras e o fortalecimento da democracia na América Latina e Caribe

"Entendemos que, mais do que restituir Zelaya à presidência, repudiar o golpe significa também lutar pela preservação e pelo fortalecimento da democracia plena e participativa na América Latina e no Caribe; Oramos para que a paz, que é fruto da justiça, seja plena, e ativamente esperamos, como declarou o profeta Amós, "...que a justiça jorre como um rio que não seca" (Amós 5:24). Em declaração conjunta, evangélicos que acreditam na missão integral da igreja cristã e integram a Rede Fale (de jovens pela Justiça), estão organizando uma campanha pela democracia plena no continente. Uma carta da Rede (direcionada para a América Latina e Caribe) em repúdio ao golpe de Estado em Honduras, que desde junho mantém o presidente Manuel Zelaya afastado de suas funções constitucionais, está sendo divulgada. A intenção é mobilizar centenas de jovens que estariam enviando estas mensagens ao presidente da Organização dos Estados Americanos (OEA). Leia a íntegra da carta:

Carta da Rede Fale em repúdio ao golpe de Estado em Honduras

"Nós, cristãos participantes da Rede Fale, unindo nossa voz às dos que buscam a justiça, a defesa de direitos, a democracia plena e participativa e o desenvolvimento integral do ser humano;

"Repudiamos o golpe de Estado que acontece em Honduras desde 28 de junho do corrente ano, que resultou na destituição de Manuel Zelaya, presidente eleito pelo povo hondurenho;

"Denunciamos a repressão aos protestos que, das ruas de Tegucigalpa, clamam por restauração da ordem democrática naquele país; os assassinatos de manifestantes que de forma pacífica externavam sua indignação ao golpe, como o do jovem cristão Isis Murillo que foi morto pelas forças de repressão, e também a prisão de seu pai David Murillo, pastor e ativista ecológico, por protestar contra a execução do filho;

"Caminhamos juntamente com os diversos movimentos sociais, sindicatos e grupos eclesiásticos da América Latina e do Caribe, na afirmação de que golpes de Estado não são opção aceitável para a resolução de conflitos e que a violência contra o povo atesta o caráter ilegítimo do novo governo imposto em Honduras;

"Clamamos por justiça, pela paz e pelo direito, nos solidarizamos com o povo hondurenho e urgimos pelo estabelecimento da participação social plena, que respeite a diversidade e as diferenças, e que busque resolver conflitos por meio do diálogo e da consideração da vontade popular, em busca de justiça social;

"Entendemos que, mais do que restituir Zelaya à presidência, repudiar o golpe significa também lutar pela preservação e pelo fortalecimento da democracia plena e participativa na América Latina e no Caribe;

"Oramos para que a paz, que é fruto da justiça, seja plena, e ativamente esperamos, como declarou o profeta Amós, “... que a justiça jorre como um rio que não seca”.

Fonte: Rede Fale

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Marcha para Jesus a partir de agora terá data fixa

O dia 03 de setembro de 2009 entrou para a história dos cristãos de todo o Brasil. Nesta quinta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o projeto de lei que institui o Dia Nacional da Marcha para Jesus.

A cerimônia aconteceu no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, e contou com a presença do Apóstolo Estevam Hernandes, da Bispa Sonia e dos Bispos José Bruno e Geraldo Tenuta (Bispo Gê), da Igreja Renascer em Cristo, do senador Marcelo Crivella, autor do projeto de lei, além de representantes de várias denominações.

Também estiveram presentes o presidente da Câmara, Michel Temer, o ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, e a ministra chefe da Casa Civil Dilma Rousseff.

Segundo a nova lei, a comemoração será sempre no primeiro sábado subsequente aos 60 dias após o domingo de Páscoa. Em 2010, por exemplo, será no dia 5 de junho. A criação da data nacional tem por objetivo oficializar o evento, que já ocorre regularmente em diversas cidades brasileiras, com o respaldo de leis municipais.

A Marcha para Jesus é um evento internacional e interdenominacional, ou seja, envolve todas as denominações, que ocorre anualmente em milhares de cidades do mundo. Além de unir as igrejas cristãs em um ato de expressão pública de exaltação do nome de Jesus Cristo. A Marcha para Jesus conta com a participação de trios elétricos de diversas comunidades e igrejas cristãs.

A primeira Marcha para Jesus aconteceu em 1987, na cidade de Londres (Inglaterra), e foi fundada pelo pastor Roger Forster, pelo cantor e compositor Graham Kendrick, Gerald Coates e Lynn Green. Em 1993, por iniciativa do Apóstolo Estevam Hernandes, o Brasil realizou sua primeira edição do evento.

A Marcha para Jesus no Brasil é presidida pelo Apóstolo, que é responsável pela manutenção dos objetivos e propósitos do evento original, bem como pela coordenação e organização da Marcha em todo o território nacional.

Fonte: Renascer / Gospel+

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Cristão é ameaçado de morte por construir igreja em seu vilarejo

EGITO (21º) - Um cristão copta que reformou sua casa para acomodar as cerimônias religiosas em seu vilarejo, que não possui nenhuma igreja, não tem medo das ameaças de morte feitas contra ele pelo tribunal fatwa (islâmico).

O reverendo Estefanos Shehata, do vilarejo de Ezbet Dawoud Youself, ao Sul do Cairo, estava farto do tratamento injusto que os cristãos coptas recebem no Egito.

Ele conta que não há igreja para os 800 coptas na região, o que significa que funerais e casamentos são realizados nas ruas.

Há dois anos, ele transformou parte de sua casa em um espaço onde essas cerimônias pudessem ser realizadas, e tentou obter uma permissão para o uso do lugar. As autoridades se recusaram a dar uma resposta direta, e disse que era para ele conversar com os muçulmanos de seu vilarejo, porque não queriam ser responsáveis por qualquer problema.

Então, Estefanos foi conversar com os muçulmanos, que tinham uma boa relação com os coptas da região.

Os muçulmanos realizaram uma reunião com os líderes de outros vilarejos, e, para a surpresa de Estefanos, eles ficaram “extremamente bravos” com sua proposta e emitiram um fatwa (decreto religioso islâmico), pedindo que ele fosse morto.

“Eles disseram para os coptas no vilarejo que basta uma bala para se livrar de mim, já que um assassino não recebe nada por matar um cristão.”

“Eu fui banido de meu vilarejo há um mês. Não posso nem ver minha mãe.”

No Egito, os cristãos não podem construir ou reformar igrejas ao menos que eles recebam uma permissão do governo. Quase todos os pedidos das igrejas são negados. No entanto, as permissões para a construção de mesquitas não são necessárias.

“Que mal há em construir um salão? Ou uma igreja? Essa é uma das questões. Outra: por que temos que realizar funerais nas ruas? Isso não é certo. Por que os muçulmanos ficam nervosos quando os cristãos oram?”

Apesar de a constituição egípcia garantir liberdade religiosa, na prática a situação é muito diferente.

“Chega de humilhação e perseguição aos coptas. Eu não tenho medo da morte, e ter um Fatwa emitido para pedir o derramamento do meu sangue é uma honra para mim”, diz Estefanos.

O Egito é predominantemente (90%) muçulmano sunita, e 10% cristão. Apesar de ser um número pequeno, é a maior comunidade cristã no Oriente Médio.


Tradução: Portas Abertas