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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

O estandarte – carta a ser conhecida e lida

"Vós sois a nossa carta, escrita em nosso coração, conhecida e lida por todos os homens". (2 Co 3:2 )


Muito se tem discutido sobre a importância da comunicação para o estabelecimento de uma organização. Comunicação é tornar comum uma mensagem, uma idéia. É, também, a forma como as pessoas se relacionam trocando experiências, sentimentos, informações, transformando e sendo transformadas. Sem a comunicação, cada um de nós seria um mundo isolado. A comunicação está presente em nosso cotidiano. Na conversa do botequim, no gesto de aprovação ou reprovação, no sinal de trânsito, no trabalho, na escola, na igreja, no diálogo entre surdos-mudos. É praticamente impossível dissociar nossa vida, nossas necessidades, da comunicação.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

As muitas formas de violência

“A crítica, a comparação e a ameaça são as armas mais perigosas na violência emocional.”
Violência não é um assunto moderno. Órgãos governamentais, educacionais e religiosos estão cada vez mais focando o interesse nesta área, e usando muitos recursos na busca de novos comportamentos, na esperança de que a violência familiar diminua. O mais lamentável é a constatação de que nem sempre a prática religiosa ameniza a agressividade. E em alguns casos, até há um aumento de agressão e violência motivada pelo zelo em relação ao cumprimento das regras e ou dos princípios da fé abraçada.

Há várias formas de se manifestar um comportamento violento: violência física, sexual, emocional, espiritual e outras. Fato é que qualquer violência é danosa e os males por ela causados podem ser desastrosos. A violência física, a mais fácil de ser identificada, é também a que mais chama a atenção. E contra esta podemos contar com a interferência policial, denunciando os abusos físicos que sofremos ou de que tomamos conhecimento. Mas é preciso ficar atento a outra forma de violência, bem mais sutil – mas nem por isso menos destrutiva: aquela praticada contra a alma do ser humano, a violência psicológica.

Confrontos deixam 45 policiais feridos após ataque em igreja que matou 21 no Egito

EGITO (20º) - Quarenta e cinco policiais ficaram feridos no domingo no Cairo em confrontos entre cristãos coptos e forças de segurança, no dia seguinte ao atentado contra uma igreja em Alexandria, norte do Egito, que deixou 21 mortos.

Os confrontos aconteceram à margem de uma manifestação de centenas de pessoas que se reuniram na Catedral de São Marcos, sede do patriarca copto ortodoxo Chenuda III.

Os manifestantes não aceitavam a presença de representantes oficiais que chegaram para apresentar suas condolências depois do atentado contra uma igreja da segunda cidade do país na noite de Ano Novo.

Abalo global

Missões que atuam no cenário internacional são severamente abaladas pela crise.

Por Marcelo Barros


Desde os últimos meses do ano passado, uma única palavra – crise– é a mais repetida mundo afora. Abalado pela quebradeira dosistema financeiro dos Estados Unidos, o mundo entrou em 2009resignado em enfrentar um período duro, como não se via há pelomenos uma década. Em todas as latitudes, em maior ou menorgrau, as economias têm suas bases afetadas pela perspectiva deuma recessão prolongada. “Uma recessão começa quandoinvestidores acreditam que a hora não é boa para investir e osconsumidores crêem que a hora não é boa para consumir”, resumeGustavo Patú, jornalista especializado em economia. “E, natentativa de proteger sua riqueza, todos empobrecem.”

A crise já afeta todos as áreas da economia e, mais que isso,prejudica tremendamente o chamado Terceiro Setor, onde seinclui o trabalho missionário. As missões que dependem de enviode dinheiro para fora do país estão tendo suas atividadesseveramente dificultadas pela nova conjuntura global,principalmente devido à alta do dólar. A moeda americana, queaté outubro passado, tinha um câmbio que não ultrapassava R$ 1,60, entrou em 2009 cotado na base de 2,5 reais. “Nossos obreirosestão sofrendo muito”, lamenta o diretor da Missão Horizontes, David Botelho. Segundo ele, para manter o poder de compra dasremessas de dinheiro enviadas para os missionários no exterior,seria necessário um aumento da ordem de 50% – algo impensávelno momento, quando mantenedores pessoais e instituiçõesdoadoras também se debatem sob os efeitos da crise. “Infelizmente,neste contexto, o missionário se torna o supérfluo a ser cortado”,lamenta Botelho.

Não é a primeira vez que a Missão Horizontes, uma das maisrespeitada agências especializadas em evangelismo transculturaldo país, passa por apertos devido a crises cambiais. O pastorBotelho lembra que, entre os anos de 2001 e 2002, o dólaramericano deu um pulo, passando de pouco mais de R$ 1,80 paramais de 4 reais. Justamente naquela época, a agência estavaempenhada no Projeto Radical Janela 10-40, mantendo 96obreiros naquela imensa região imaginária que abrange as naçõesmenos evangelizadas da Terra, entre a África e o Extremo Oriente. “Eu estava em Cingapura e a cada dia olhava na internet o valor do dólar, que somente subia”, lembra o diretor. “Pensamos quenossa organização iria à bancarrota, pois chegamos a ficar com umdéficit de R$ 270 mil no cartão de crédito”. Ele não tem dúvidas: “Foi o Senhor que teve misericórdia de nós para a Horizontes nãofalir.” 

Contando prejuízos – Até mesmo os projetos e as missões quecontam com doações em dólar começam a temer a crise. O FundoCristão para Crianças (CCF, na sigla em inglês) é um exemplo. Aorganização internacional desenvolve no Brasil programasvoltados para a educação, saúde, meio ambiente e geração deemprego e renda em 760 comunidades rurais e urbanas do país.Suas ações são patrocinadas por meio de doações, parcerias comempresas, fundações e institutos e, principalmente, através deapadrinhamento de crianças e adolescentes em situação de risco social. Atualmente, o Fundo Cristão para Crianças conta com cerca de 65 mil padrinhos, sendo que quase 56 mil são estrangeiros.

Beatriz Debien, responsável pela Rede de Comunicação de Resultados da organização, esclarece que não é a alta do dólar ofator que compromete a operação da entidade no Brasil, já que amaior parte dos mantenedores têm seus donativos fixados namoeda americana. “A preocupação maior está na crise mundial,pois, a partir do momento que ela atingir o chamado consumidor final, pode influenciar no apadrinhamento de crianças e adolescentes brasileiros”, teme a assessora. “No setor agrícola, porexemplo, existe a opção de aumentar ou diminuir a produção conforme a movimentação do mercado financeiro mundial. Porém, no Terceiro Setor, isso não é possível”, aponta. “Osprogramas do órgão não podem ampliar e, pouco tempo depois, cortar o número de crianças e famílias atendidas pelos projetossociais patrocinados pelo seu sistema de apadrinhamento”, lembraRodrigo Leite, coordenador de Marketing e Mobilização de Recursos do Fundo Cristão para Crianças.

Até o momento, o CCF afirma que ainda não tem registros quealertem para o aumento de cancelamentos de padrinhos estrangeiros em função da crise. “Mas estamos monitorando nossos indicadores para o caso de haver necessidade de adotar medidas estratégicas”, explica Karina Miranda, assistente do setor responsável pelo relacionamento entre padrinhos e crianças. Aorganização acredita que, se houver uma maior adesão demantenedores, empresas e parceiros brasileiros à causa, poderá se prevenir contra o impacto que pode vir a ser causado pela crisemundial.

Panorama sombrio – Especulações são feitas a todo momentoacerca de quanto tempo ainda durará a crise. Os economistas parecem concordar que, para tanto, a economia americana precisa primeiro voltar a crescer novamente e sair da recessão. Todavia, nem mesmo os mais otimistas prevêem que isso possa ocorrer antes do fim de 2009. Enquanto isso, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômicos (OCDE) sinaliza, em relatório, que onúmero de desempregados no mundo deve aumentar entre 20 a 25 milhões de pessoas até 2010 por conta da crise econômica.

O panorama é sombrio. Segundo a organização, a maioria dos países vai enfrentar uma recessão severa e prolongada, que pode se estender além desta década. Na mesma toada, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima que a crise global possa acarretar um recorde histórico de mais 210 milhões de pessoas desempregadas até o fim deste ano, um desastre social de consequências imprevisíveis.

Em meio a tantos números e estimativas assustadores, ainda existem os que preferem confiar em outras forças além do mercado. O diretor da Missão Josué, Charles Eduardo, sabe que a disparada do dólar e a recessão dificulta o envio e a manutenção demissionários no campo, mas crê que o Senhor vai continuar suprindo as necessidades de sua organização. Ele é categórico: “O dono da obra é Deus. Cremos na sua providência”, vaticina. Odiretor da Missão Horizontes também acredita que é preciso recorrer ao socorro do alto. “É hora de orar por um milagre para osmissionários brasileiros”, apela David Botelho.

Contra-revolução sexual




Campanha evangélica pela castidade pré-conjugal e discurso de artistas como os Jonas Brothers revalorizam a virgindade entre a juventude cristã.

Por Joanna Brandão


Nos palcos de todo o mundo, eles galvanizam a atenção das adolescentes. Joe, de 19 anos; Kevin, 21; e Nick, de 16 – os Jonas Brothers –, são alguns dos artistas mais badalados do momento. O trio americano tem músicas açucaradas, como convém às bandas do gênero. Quem não se lembra, por exemplo, dos portorriquenhos do Menudo, uma coqueluche entre as teens dos anos 1980, ou dos rapazes do extinto grupo Polegar, cujos pôsteres ilustravam os quartos das adolescentes de sua época? Mas os Jonas Brothers chamam a atenção por algo diferente. Assumidamente cristãos, os jovens artistas caminham na contramão dos colegas do showbiz e fazem da defesa da virgindade pré-conjugal uma de suas bandeiras. Eles juram de pés juntos que se manterão castos até o casamento, no que têm sido seguidos por milhões de fãs.