ZANZIBAR (31º) - O culto de domingo em uma igreja não-registrada perto da cidade de Zanzibar, em uma ilha da Tanzânia, não aconteceu pela terceira semana consecutiva depois que muçulmanos extremistas expulsaram os cristãos de sua propriedade alugada.
Radicais expulsaram os membros da Igreja Pentecostal Zanzibar (Kanisa La Pentecoste Zanzibar) de um culto em uma casa alugada em Ungunja Ukuu. As restrições á compra de terrenos para Igrejas diminuiu as tentativas da congregação de encontrar um novo lugar de culto.
Furiosos com um recente crescimento da evangelização na área, os muçulmanos fizeram diversas ameaças aos cristãos, dizendo para que interrompessem suas atividades. A igreja havia realizado uma campanha de evangelismo de porta em porta, encerrada com uma celebração de Páscoa.
“Radicais muçulmanos contaram sobre a campanha para Mgomba, o líder do vilarejo, que, por sua vez, ordenou que ninguém realizasse atividades cristãs em sua jurisdição”, disse Obeid Fabian Hofi, bispo da igreja.
Na manhã do ataque, mais de 20 membros da igreja estavam reunidos quando souberam que os muçulmanos iriam atacá-los. Quando o grupo se aproximou, todos fugiram para salvar suas vidas.
“O grupo gritava, dizendo: ‘Não queremos a igreja aqui – eles devem ir embora e nunca mais voltar!’”, disse um cristão que pediu anonimato.
Um muçulmano alugou sua casa para um membro da igreja, Leah Shabani, que depois decidiu fazer dali um lugar para reuniões. A igreja, que existe há sete anos, tinha mais de 30 membros no início desse ano. Sem lugar para cultuar, muitos cristãos viajam até a cidade de Zanzibar.
Quando a Igreja relatou o ataque para o chefe da área, Jecha Ali, ele disse que não poderia ajudá-los.
“Essa propriedade não é minha – se o dono se recusa a deixar vocês cultuarem lá, então eu não posso fazer nada”, disse Ali.
“Até agora, a polícia não fez nada. Estou muito preocupado com a situação espiritual do meu rebanho, já que meus apelos não são atendidos. Ninguém está preparado para ouvir nossas reclamações. Estamos lutando e perdendo, pois somos governados por muçulmanos”, diz Hofi.
“Agora a igreja está arrecadando dinheiro para que os membros logo tenham um lugar para se reunir. Estamos confiando na providência de Deus.”
Saiba mais sobre a perseguição em Zanzibar acessando a página “Perfil de países”.
Tradução: Deborah Stafussi
Fonte: Compass Direct
Radicais expulsaram os membros da Igreja Pentecostal Zanzibar (Kanisa La Pentecoste Zanzibar) de um culto em uma casa alugada em Ungunja Ukuu. As restrições á compra de terrenos para Igrejas diminuiu as tentativas da congregação de encontrar um novo lugar de culto.
Furiosos com um recente crescimento da evangelização na área, os muçulmanos fizeram diversas ameaças aos cristãos, dizendo para que interrompessem suas atividades. A igreja havia realizado uma campanha de evangelismo de porta em porta, encerrada com uma celebração de Páscoa.
“Radicais muçulmanos contaram sobre a campanha para Mgomba, o líder do vilarejo, que, por sua vez, ordenou que ninguém realizasse atividades cristãs em sua jurisdição”, disse Obeid Fabian Hofi, bispo da igreja.
Na manhã do ataque, mais de 20 membros da igreja estavam reunidos quando souberam que os muçulmanos iriam atacá-los. Quando o grupo se aproximou, todos fugiram para salvar suas vidas.
“O grupo gritava, dizendo: ‘Não queremos a igreja aqui – eles devem ir embora e nunca mais voltar!’”, disse um cristão que pediu anonimato.
Um muçulmano alugou sua casa para um membro da igreja, Leah Shabani, que depois decidiu fazer dali um lugar para reuniões. A igreja, que existe há sete anos, tinha mais de 30 membros no início desse ano. Sem lugar para cultuar, muitos cristãos viajam até a cidade de Zanzibar.
Quando a Igreja relatou o ataque para o chefe da área, Jecha Ali, ele disse que não poderia ajudá-los.
“Essa propriedade não é minha – se o dono se recusa a deixar vocês cultuarem lá, então eu não posso fazer nada”, disse Ali.
“Até agora, a polícia não fez nada. Estou muito preocupado com a situação espiritual do meu rebanho, já que meus apelos não são atendidos. Ninguém está preparado para ouvir nossas reclamações. Estamos lutando e perdendo, pois somos governados por muçulmanos”, diz Hofi.
“Agora a igreja está arrecadando dinheiro para que os membros logo tenham um lugar para se reunir. Estamos confiando na providência de Deus.”
Saiba mais sobre a perseguição em Zanzibar acessando a página “Perfil de países”.
Tradução: Deborah Stafussi
Fonte: Compass Direct
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