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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Muçulmanos protestam contra reforma de igreja

EGITO (21º) - Na tarde de terça-feira, 27 de outubro, um grupo de muçulmanos atacou a igreja de Saint George, no vilarejo de Nazlet Albadraman, no distrito de Mawas, província de Minya. O sacerdote e a congregação ficaram presos até que o líder do vilarejo os libertou, após ter dispersado o grupo de muçulmanos. O ataque foi motivado pela restauração da torre da igreja, para a qual a congregação tem permissão.

O pastor Habib Ghattas conta que o padre Serabamon ligou para ele de dentro da igreja, e pediu que ele contatasse as forças de segurança. “Precisamos que eles venham agora e nos salvem da multidão.”

O grupo jogou pedras e destruiu as janelas da igreja, antes de vandalizar carros, lojas e casas de coptas. Uma mulher copta, Ayman Nada Landy, sofreu ferimentos graves na cabeça. As forças de segurança ainda estão no vilarejo para acalmar a situação e evitar outros ataques. O vilarejo também está sob toque de recolher.

A igreja Saint George, em Nazlet Albadraman, serve cerca de 5.000 coptas. Ele foi reformada há oito anos, com exceção da torre da igreja. Ela foi construída de tijolos muito frágeis, e era uma ameaça à vida dos freqüentadores. Após quatro anos de conflitos com as autoridades, a igreja conseguiu uma permissão para a reforma no início da semana. Assim que o documento foi entregue, a igreja demoliu a torre e começou a construir as fundações para a nova.

De acordo com o repórter da Free Copts (Coptas livres), Nader Shukry, o incidente começou às 20h da terça-feira, quando um muçulmano chamado Saber Ahmed Saleh permaneceu na frente da igreja e começou a gritar: “Desse modo vocês causam revoltas sectárias. Vocês têm que interromper essa reforma”. A segurança da igreja não conseguiu fazer com que ele saísse. A situação começou a piorar quando os muçulmanos começaram a se reunir, gritar e atirar pedras na igreja, quebrando todas as janelas.

Tradução: Missão Portas Abertas

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Muçulmanos invadem terreno usado por uma igreja

BANGLADESH (43º) - Invasores muçulmanos, falantes da língua Bengali, tomaram 5 acres de um terreno abandonado de propriedade do governo, o qual havia sido anteriormente usado por uma igreja, e acusaram falsamente os cristãos pelos danos causados à terra, localizada no distrito montanhoso Khagrachari, na região sudeste de Bangladesh, informaram líderes cristãos.

Kiron Joti Chakma, diretor administrativo da Igreja Batista da Graça do distrito Khagrachari, contou ao Compass que os invasores tomaram o prédio da igreja e os 5 acres de terra na vila de Reservechara, no mês de junho, e registraram queixa no dia 4 de agosto contra cinco cristãos indígenas. Os muçulmanos falantes de bengali tinham vindo de outras regiões de Bangladesh devido a um programa de assentamento do governo, que teve início em 1980.

“Na queixa, os invasores mencionaram que os cristãos tinham cortado as árvores e danificado as lavouras em suas terras, e por isto deveriam pagar 250 mil taka (3. 690 dólares), relatou Chakma. “Nós cultivávamos abacaxi no terreno ao redor da igreja. Porém, os invasores destruíram nossa plantação e construíram duas casas lá”.

O governo concedeu aos cristãos o uso da terra. Líderes indígenas disseram que o desapossamento de terras nas regiões de Colinas, terrenos ondulosos sob jurisdicação da polícia de Dighinala, situada a 300 quilômetros a sudeste de Daca, recomeçou durante o mandato do governo provisório apoiado pelo exército no biênio 2007/ 2008.

“A ação continua em andamento, no entanto nossas tentativas de deter o desapossamento de terra não são páreo para os órgãos de administração e aplicação da lei”, disse um dos acusados, Mintu Chakma, 32 anos.

Quando ele se apresentou à delegacia de polícia devido à falsa acusação contra os cristãos, ele contou, o líder dos invasores bengaleses estava lá e o ameaçou em frente aos oficiais, dizendo: “Eu posso acabar com dezenas de pessoas como você! - Eu vou por fim à sua vida”.

Líderes das igrejas informaram um acampamento militar das proximidades sobre a invasão. Agentes militares afirmaram que tomariam providência, entretanto, nada havia sido feito até então, informaram os cristãos.

“Nossos líderes informaram o comandante regional, o qual nos assegurou que medidas necessárias seriam realizadas, entretanto, procedimento algum contra aqueles invasores de terra e incendiários havia sido tomado até então”, disse Liton Chakma, 25 anos (Chakma é o nome da tribo), um dos cristãos acusados no caso da Igreja Batista.

Os invasores muçulmanos incendiaram o prédio da Igreja Adventista do 7° dia em 2008 na vila de Boachara, próximo à vila dos cristãos batistas da graça, em uma ação que visava intimidar os indígenas de se tornaram cristãos, relatou Liton Chakma. Ele informou ao Compass que invasores bengaleses dificultaram o trabalho de construção da igreja em agosto de 2007.

“Muitos dos recém-convertidos perceberam que os incendiários não tinham sido punidos, e muitos deles retornaram ao budismo, ele contou. “O exército e a administração local abriu espaço para que eles agissem com tal selvageria. Eles tornam sempre a nos ameaçar e a prestar queixas contra nós.

Segundo Mintu Chakma, invasores muçulmanos tomaram um terreno próximo à sua casa em 2007.

“Eles não somente destruíram minha plantação de abaxi, mas construíram uma mesquita lá”, relatou.

O inspetor da polícia local, Suvas Pal, inteirou o Compass de que nem os indígenas nem os invasores bengaleses eram os proprietários da terra. Este caso se trata de possessão do governo, terra abandonada, informou.

Tradução: Fabiane Fagundes Schütz

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Acordo entre Brasil e Vaticano foi aprovado pelo Senado

O Senado aprovou ontem o acordo entre o Brasil e o Vaticano, reconhecendo o estatuto jurídico da Igreja Católica no país. Sem polêmicas nem divergências, senadores votaram simbolicamente a favor do projeto. O texto segue à promulgação.

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A aprovação do acordo simboliza a aproximação do Estado com a Igreja, mas, na prática, pouco altera a relação entre o governo e a instituição. O acordo ratifica normas já cumpridas sobre ensino religioso, casamento e prestação de assistência espiritual em presídios e hospitais. No Congresso, o projeto foi alvo de críticas de parlamentares que questionaram o fim do Estado laico com a aprovação do acordo.

O acordo garante imunidade tributária à igreja e reconhece às instituições assistenciais religiosas igual tratamento tributário e previdenciário previsto a entidades civis semelhantes. O texto também assegura assistência espiritual aos fiéis e protege o patrimônio da igreja e dos locais de culto, os símbolos, imagens e objetos culturais. Um ponto que gerou polêmica é o que garante o ensino religioso facultativo nas escolas públicas de ensino fundamental. O texto, no entanto, assegura o ensino de outras crenças. A Constituição já prevê o ensino religioso, mas não cita especificamente nenhuma crença.

O texto ratifica que o casamento celebrado conforme as leis canônicas produz os efeitos civis, desde que haja registro próprio. Outro item deixa clara a inexistência de vínculo empregatício entre religiosos e instituições católicas. É uma medida para a igreja se proteger de pedidos de indenização de padres que deixaram o sacerdócio. ” Nada se acrescenta de leis ou benefícios ” , disse o relator do projeto, Fernando Collor de Mello (PTB-AL). ” Apenas concede mais clareza às relações. ” É um acordo entre dois Estados ” , disse, citando que o Vaticano tem status de observador na ONU e OEA.

A aprovação do acordo no Senado foi bem mais tranquila do que na Câmara. Os deputados da bancada evangélica irritaram-se com a proposta, acusaram o governo de privilegiar os católicos e ferir a condição de país laico e apresentaram um projeto semelhante para garantir o mesmo tratamento dado à Igreja Católica às outras religiões. O texto, de George Hilton (PRB-MG), ficou conhecido como a Lei Geral das Religiões e tramitou concomitantemente ao acordo da Santa Sé com o Brasil. Ambos foram votados e aprovados ao mesmo tempo na Câmara, em agosto. No Senado, a Lei Geral das Religiões não prosperou ainda: está parada na Comissão de Educação e ainda não foi designado relator.

Já o acordo do Vaticano com o Brasil foi votado rapidamente. Em questão de horas, passou na Comissão de Relações Exteriores e, em seguida, no plenário. Collor apresentou parecer favorável e foi amplamente elogiado por senadores de diferentes partidos, como os líderes do PSDB, do DEM e do PT. Em consenso, disseram que ” é um acordo entre dois Estados, que ratifica as relações já existentes ” .

Não houve manifestações dos evangélicos e até mesmo Marcelo Crivella (PRB-RJ), da Igreja Universal do Reino de Deus, disse que ” não havia motivo para preocupação ” . ” Os juristas que consultei me disseram que o acordo firmado entre Brasil e Vaticano é o mesmo que já existe em mais de 100 países. Não acredito que o governo e a Constituição permitam privilégio a qualquer crença ” , disse.

A única crítica foi feita por Geraldo Mesquita Jr. (PMDB-AC), que considerou o acordo um privilégio à Igreja Católica. ” Será a palavra não mais da igreja, mas sim de um ente que tem acordo com o Estado ” , disse. O P-SOL, único partido a se posicionar contra o projeto na Câmara, não teve a mesma posição no Senado. O senador José Nery (PA), disse ser a favor do acordo. O líder da sigla na Câmara, Ivan Valente (SP), reclamou. ” O P-SOL defende o Estado laico e o que está sendo firmado é um acordo religioso, não de natureza comercial ” , disse ontem Valente. O deputado bispo Rodovalho (PP-DF), um dos articuladores da Lei Geral das Religiões, disse não ser contrário ao acordo, mas defendeu que ” os mesmos critérios devem valer para todas religiões ” .

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Família cristã recebe ameaças e é atacada

PAQUISTÃO (13º) - A agência International Christian Concern (ICC), em Murree, uma cidade próxima a Islamabad, soube que, no dia 28 de setembro, islâmicos atacaram a casa de uma família cristã que negou a se converter ao islamismo.

Rafiq Mashi Bhatti e sua família viveram em paz com seus vizinhos muçulmanos durante anos. No entanto, nos últimos meses, eles receberam ligações anônimas e cartas, com ameaças dizendo para que eles se convertessem ao islamismo, abandonassem sua casa ou se preparasse para morrer.

As cartas de ameaça foram escritas com versos do Alcorão, incluindo Sura 5:51, que se lê, “Oh, vós os que creem! Não tenham amizade com judeus e cristãos...”

Em uma das cartas, eles disseram para a família cristã: “Vocês, cristãos, são agentes dos Estados Unidos. Portanto, é nosso dever religioso extinguir todos os cristãos da Terra Santa do Paquistão.”

A família relatou as ameaças de morte para a polícia, mas eles não conseguiram evitar o ataque. As investigações ainda estão andamento e os criminosos continuam soltos.

Tradução: Portas Abertas

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Comunidade teológica reivindica eleições democráticas em Honduras

A Comunidade de Educação Teológica Ecumênica Latino-Americana e Caribenha (Cetela) emitiu documento solidarizando-se com o povo hondurenho e a Comunidade Teológica de Honduras, vitimados por golpe de Estado que disseminou a opressão e a violência no país desde 28 de junho

Dirigido também às igrejas cristãs e organizações ecumênicas de Honduras, o comunicado enfatiza que o golpe de Estado comandado pelo ditador Micheletti amparado pelos militares representa um retrocesso no processo democrático do país, fazendo emergir experiências de suspensão aos direitos humanos, repressão e mortes.

O cenário, indica Cetela, lembra os períodos de ditadura militar e conflitos armados que assolaram o continente nas últimas décadas do século XX. “Este não é apenas um incidente isolado em Honduras, mas uma ameaça a todo o continente latino-americano, que poderá voltar a viver tempos obscuros e de dor que não queremos que se repitam”, destaca o documento.

Cetela faz um chamado para que o povo hondurenho possa ir às urnas em clima de liberdade e respeito aos princípios democáticos com o intuito de eleger um representante legítimo. Do mesmo modo, defende a paz com justica e pluralidade de pensamentos e culturas como requisito imprescindível para a transformação social e a participação protagonista da população na história do continente.

“Como educadoras e educadores de Teologia, somos chamados a nos inserir no sonhos, lutas e esperanças do povo, visando profundas mudanças estruturais em Honduras”, assinala o manifesto assinado pelo presidente de Cetela, Néstor Míguez, a vice-presidente da entidade, Blanca Cortes, e o secretário-executivo, Roberto Zwetsch.

Entre os dias 24 e 27 de setembro, representantes de 15 instituições e 12 países estiveram reunidos na casa de reitiros Schoenstad, em Santiago do Chile, para a 12ª Assembléia da Cetela, que debateu aspectos do pentecostalismo em sua relação frente a fenômenos de ordem societários, econômicos e culturais.

Fonte: ALC

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

SBB apresenta caminhão ambulatório que percorrerá o Nordeste

A Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) inaugurará, amanhã, o caminhão Luz no Nordeste, equipado com ambulatório para atendimento médico e espiritual a populações de risco social. Até o final do ano, o caminhão tem quatro viagens agendadas, beneficiando 1,5 mil pessoas.


O Luz do Nordeste integra o programa Luz do Brasil e será apresentado na Igreja Batista da Capunga, no Recife. A ação inspira-se no programa Luz da Amazônia, que há 47 anos tem levado esperança e mais qualidade de vida à população ribeirinha por meio de barco-hospital, o Luz na Amazônia III.

O programa social da SBB promove o desenvolvimento espiritual, da saúde, educação, cultura e cidadania. Das quatro viagens agendadas para o Luz do Nordeste, três terão como ponto de chegada cidades pernambucanas – Pombos, Abreu e Lima, Itapissuma – e uma paraibana – Alcantil.

No Sul também roda um caminhão, o Rodas do Socorro. Em 2008, o programa Luz no Brasil organizou 65 viagens, proporcionando 32 mil atendimentos, que beneficiaram em torno de 16 mil pessoas.

Fundada em 1948, a SBB tem por meta “difundir a Bíblia e a sua mensagem a todas as pessoas e a todos os grupos sociais”. Ela traduz, produz e distribuí Bíblias, e começou o trabalho social em 1962, relacionado com a propagação da mensagem cristã, quando criou o programa Luz na Amazônia.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Protestos contra ataques islâmicos a cristãos coptas

EGITO (21º) - O funeral de um cristão copta horrivelmente assassinado em uma rua ao norte do Cairo por um agressor muçulmano se transformou em protesto de centenas de manifestantes no Egito.

Galal Nasr el-Dardini (35) atacou Abdu Georgy (63) em frente à loja da vítima na vila Behnay na tarde de 16 de setembro, de acordo com as informações de um jornalista local. Outros coptas assistiram horrorizados quando Galal esfaqueou Abdu cinco vezes nas costas, conforme entrevistas dadas ao repórter Gamal Gerges do jornal Al-Youm al-Sabeh.

Quando Abdu caiu no chão, Galal pegou sua faca e golpeou-o quatro vezes na barriga. Então ele o estripou, cortou sua garganta e começou cortar sua cabeça, de acordo com o repórter. O reverendo Stephanos Aazer, um pregador copta, que conhecia Abdu e viu fotografias de seu corpo mutilado, disse que a cabeça da vítima ficou ligada ao corpo apenas por um pequeno pedaço de carne.

Depois de matar Abdu, Galal pegou sua motocicleta e dirigiu 30 minutos para outra cidade, onde encontrou um outro comerciante copta, Boils Eid Messiha (40), e esfaqueou-o duas vezes na barriga, contou Gamal. Galal imediatamente deixou a cena do crime e foi para as proximidades de Mit Afif onde supostamente atacou Hany Barsom Soliman. Hany um copta de seus 20 anos de idade que conseguiu lutar com ele.

Boils foi levado ao hospital onde foi operado cinco vezes. Ele permanece sob cuidados intensivos. Hany sofreu lacerações em seus braços, porém não houve danos sérios.

Na tarde de quinta-feira (17de setembro), cerca de 1000 pessoas compareceram ao funeral de Abdu para protestar contra o assassinato e os ataques aos cristãos coptas. Os manifestantes clamavam em coro que “o sangue de Abdu não foi derramado em vão”, carregando cartazes que diziam, “Cadê você, governo? Os terroristas vão nos matar.”

Stephanos e vários outros pregadores participaram da manifestação. Stephanos, da area Behnay, confirmou que a polícia estava monitorando os coptas locais e até rastreando conversas telefônicas dos líderes.

Galal foi preso na quinta-feira (17) no Cairo e foi acusado de homicídio. Ainda não é certo o dia que irá para o tribunal.

Ibraim Habib, presidente dos Coptas Unidos da Grã Bretanha, disse que o Egito tem estimulado o tipo de “radicalização” que tem levado a esses ataques.

"É responsabilidade do governo do Egito parar agora a perseguição e a vitimização dessas minorias coptas pelos fundamentalistas islâmicos", ele disse. “A perseguição e vitimização dos cristãos coptas no Egito tem persistido por três décadas e recentemente se expandido em uma velocidade preocupante.”

Ibraim acrescentou que o Egito precisa extirpar os extremistas islâmicos das agências governamentais, “incluindo a polícia egípcia, que frequentemente mostra complacência ou conivência com os islamitas que agem contra os pacíficos cristãos.”

Tradução: Ioná Vallim