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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Ativistas gays condenados à prisão perpétua

EDIMBURGO, Escócia, 3 de novembro de 2009 (Notícias Pró-Família) — Um influente ativista gay e líder de grupo de jovens, juntamente com outro ativista homossexual, foram presos, em sentenças de prisão perpétua, por seu envolvimento na maior rede de pedofilia já descoberta na Escócia.

James Rennie, que já foi coordenador do grupo Jovens LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) da Escócia e ex-professor, e Neil Strachan, ex-secretário de um grupo de meninos celtas e defensor de questões homossexuais, foram condenados em maio em acusações que incluem ataques sexuais a meninos, conspiração para abusar de meninos e posse e distribuição de pornografia infantil.

Rennie e Strachan eram líderes da rede de pedofilia que foi descoberta em 2007 depois de uma intensa investigação policial, cujo nome de código era Operação Álgebra.

A investigação levou à prisão de seis outros homens além de Rennie e Strachan, e à apreensão de mais de 125.000 imagens e vídeos de abuso infantil.

Rennie, de 38 anos, foi condenado por 14 crimes, incluindo estuprar um menininho que era deixado ocasionalmente sob o cuidado dele por amigos durante um período de mais de quatro anos, começando quando o menino tinha três meses de idade. Rennie foi sentenciado à prisão perpétua, com direito à soltura condicional após 13 anos de cadeia.

Strachan, de 41 anos, foi condenado por 9 crimes, inclusive tentar sodomizar um bebê do sexo masculino de 1 ano e meio e de atacar sexualmente um menino de seis anos. Ele foi sentenciado à prisão perpétua, com direito à soltura condicional após 16 anos de cadeia.

O juiz Lord Bannatyne disse que a dupla é culpada de repulsivos e horrorosos abusos de confiança, já que ambos os homens haviam abusado de meninos de amigos entregues a eles para tomarem conta. Ambos fotografaram os abusos.

"Esses crimes envolvem crianças reais e muitas das fotos envolvem crianças sendo sexualmente abusadas, muitas vezes de forma horrorosa. Há vítimas reais desses crimes, isto é, as crianças que foram fotografadas e abusadas", disse Lord Bannatyne.

Bannatyne impôs uma ordem judicial de restrição permanente, usada para os criminosos sexuais mais violentos e perigosos, para ambos os homens, indicando que provavelmente eles "seriamente colocariam em perigo o bem-estar físico de alguém do público". Essa ordem os colocará debaixo de projetos de avaliação e administração de risco pelo resto da vida.

Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com


terça-feira, 24 de novembro de 2009

A História de Esther tem investimento de R$4,5 milhões da Record


A Record está destinando um grande capital para inaugurar mais um segmento de produtos de sua teledramaturgia. A emissora, que já produz novelas em dois horários e lançou o seriado “A Lei e o Crime” no primeiro semestre deste ano, está entrando no ramo das minisséries com “A História de Esther”.
Visite: Gospel, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel Para viabilizar a produção da trama, a emissora de Edir Macedo está destinando R$ 450 mil por capítulo. O custo é quase duas vezes maior se comparado ao valor do capítulo de uma novela, como “Poder Paralelo” e “Bela, a Feia”, que tem orçamentos de aproximadamente R$ 200 mil e R$ 300 mil respectivamente. Serão produzidos dez capítulos, totalizando um investimento de R$ 4,5 milhões.
Em “A História de Esther” estarão Gabriela Durlo, Marcos Pitombo, Juan Alba, Ewerton de Castro, Paulo Gorgulho, Vanessa Gerbelli e outros.
Segundo o jornalista Daniel Castro, a Record promete continuar investindo em minisséries após o fim de “A História de Esther”. Uma nova produção deverá ser definida pelo diretor de dramaturgia Hiran Silveira em breve, com estreia prevista para até o final de 2010.
Fonte: Na Telinha / Gospel+

domingo, 22 de novembro de 2009

Brasil termina participação em projeto de Bíblia escrita à mão

BRASIL (*) - A participação brasileira no projeto “Povos do Mundo Escrevem a Bíblia”, que está mobilizando milhares de cristãos em 21 países, se encerra no dia 24/11, durante uma cerimônia no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM). A Sociedade Bíblica do Brasil (SBB), em parceria com o Vale da Bíblia e a Embaixada de Israel, está coordenando o projeto no país. A idéia é escrever à mão toda a Bíblia em diversos idiomas para que o trabalho fique exposto no Museu da Bíblia, em Israel, para a posteridade.

A Bíblia manuscrita em português coordenada pela SBB contou com a participação de brasileiros de 20 estados. “Mesmo num país com tanta diversidade cultural, como o Brasil, percebemos que a emoção dos copistas é universal. Com este gesto, de transcrever apenas um versículo das Sagradas Escrituras, perpetua-se entre nós o sentimento de herdeiros da Palavra de Deus”, afirma Erní Seibert, secretário de Comunicação e Ação Social da SBB, segundo nota emitida pela entidade evangélica.

Às igrejas que aderiram ao projeto, a SBB enviou de um Kit contendo um Manual de Instruções sobre como proceder a cópia dos versículos; exemplar de uma Bíblia com letra grande; folhas especiais de papel pré-impressas com o nome do livro a ser copiado; cadastros de copistas; certificados de Honra a serem conferidos aos Copistas; e caneta especial e corretivo (branco).

O projeto Povos do Mundo Escrevem a Bíblia é um desdobramento do concurso Crianças do Mundo Pintam a Bíblia, realizado em 1999 e que envolveu quase 800 mil crianças de 91 países, em cinco continentes. Os vencedores ganharam uma viagem a Jerusalém. A experiência deu origem a uma exposição itinerante e trouxe uma série de resultados positivos que motivaram os organizadores a iniciar este novo projeto em 2008, declarado o Ano da Bíblia Manuscrita, em todas as nações. Coincidentemente, a SBB desenvolveu, em 2008, uma ação com as mesmas características: o projeto da Bíblia Manuscrita, lançado para comemorar os 60 anos da entidade e que teve a proposta de produzir 29 exemplares completos das Sagradas Escrituras, mobilizando milhares de brasileiros ao longo do ano.

Cada pessoa que copia um versículo recebe um certificado de participação e seu nome aparecerá entre os cerca de 30 mil copistas de seu país no site da entidade.

Para o evento no MAM, que terá início às 10h, foram convidados o governador do estado, José Serra, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, o embaixador de Israel, Giora Becher, e o fundador do Vale da Bíblia, Amos Rolnik, entre outras autoridades




Fonte: Agência Soma








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sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Saúde de pastor em prisão domiciliar piora

ERITREIA (9º) - As condições do pastor Tewelde Hailom, que está sob prisão domiciliar, se deterioraram. Ele é fundador da igreja do Evangelho Pleno de Asmara.

Fontes dizem que a irmã do pastor, que cuidava dele em casa, recebeu ordens de se retirar. Agora, o pastor recebe o mesmo tipo de alimentação daqueles que estão na prisão: um pedaço de pão e uma xícara de chá pela manhã e à noite. Essa alimentação inadequada agravou o quadro de úlcera estomacal do pastor. Leia mais

Fonte: Portas Abertas

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Cristãs iranianas Maryam e Marzieh são soltas

IRÃ (3º) - É com grande alegria que a Portas Abertas informa a libertação de Maryam Rostampour (27) e Marzieh Amirizadeh (30) hoje.

No domingo, 15 de novembro, a Portas Abertas foi informada de que as duas cristãs seriam libertadas no dia seguinte. Hoje, um de seus obreiros compartilhou: “Fico feliz em informar que Maryam e Marzieh foram libertadas sem ter que pagar fiança. Elas já estão em casa".

Elas passaram mais de nove meses na prisão Evin, em Teerã (saiba mais).

Embora essa notícia seja muito boa, ainda não está certo se a liberdade delas é condicional.

“Isso acontece quase sempre”, disse um obreiro da Portas Abertas que pediu para não ser identificado. “Os cristãos são libertados ao pagar uma fiança, mas as autoridades continuam a pressioná-los com o processo legal.”

Falta de atendimento médico

A prisão Evin tem sido criticada nos últimos anos por organizações de direitos humanos por causa dos abusos e execuções que perpetra. Foi dito que Maryam e Marzieh não sofreram tortura física enquanto detidas, mas não receberam atendimento médico adequado – o que se enquadraria também como abuso.

As condições físicas das duas pioraram ao longo do tempo. Elas não foram atendidas quando sofreram com infecções e febre alta. Marzieh, que completará 31 anos no dia 25 de novembro, tem problemas sérios na coluna, que lhe causam crises de enxaqueca.

No dia 5 de março, forças de segurança iranianas prenderam Marzieh e Maryam. Elas só foram indiciadas depois de um mês, acusadas de “participar de reuniões ilegais” e “agir contra a segurança do Estado”.

No julgamento que tiveram, sua fé foi questionada, mas em momento algum elas se intimidaram.

Continue a orar por Maryam e Marzieh. Serem soltas da prisão não significa que elas tenham total liberdade agora. Ore também pela saúde delas.

Interceda, da mesma forma, pela Igreja iraniana, que sofre muita opressão. No mês passado, por exemplo, uma Assembleia de Deus no centro de Teerã foi proibida de continuar seus cultos em persa a partir do dia 30 de outubro.

Tradução: Missão Portas Abertas

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

A sua igreja tem o selo de “Igreja Verde”?

O deputado estadual José Bittencourt criou o através de projeto de lei o “Selo Igreja Verde” para ser entregue às igrejas comprometidas com as causa ambientais. A iniciativa visa conceder o Selo, através da Secretaria do Meio Mabiente aos templos que se destacarem pela promoção da preservação do meio ambiente, conscientização comunitária, reciclagem de materiais, economia de energia, no consumo de água e na ministração de palestras ou cursos sobre leis ambientais.

Segundo o deputado, o selo será um fomentador de ações em prol do meio ambiente, pois as medidas que visam à preservação ambiental já é um consenso em todos os setores da sociedade. “As igrejas verdes abriram espaço para conscientização ecológica, sendo elas multiplicadoras de ações ambientais, e queremos reconhecer tais trabalhos através do Selo”. Explicou o deputado que também é membro efetivo da comissão de meio ambiente da ALESP.

Igreja Verde
O programa Igreja Verde luta para implantar nas igrejas os projetos de reciclagem, economia de água e energia elétrica, reutilização de água de chuva, captação de energia solar, entre outros projetos ecológicos. O programa foi criado em 2002, mas está em fase de amadurecimento, procurando estabelecer relacionamentos e parcerias com diversas comunidades.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Mais nove prisioneiros no caso de Acteal são soltos

MÉXICO (*) - Mais de 35 prisioneiros evangélicos, acusados injustamente de participarem do Massacre de Acteal, Chiapas, esperavam ser libertos da prisão na última semana, mas depois de longas deliberações, no dia 4 de novembro o Supremo Tribunal do México determinou que somente nove prisioneiros deveriam ser soltos e pediu novas audiências para outros 16.

O tribunal encerrou seu envolvimento na controvérsia sobre o caso dos camponeses ao pedir a soltura dos nove homens – sem que eles fossem declarados inocentes – e novos julgamentos para outros 16, e desta vez sem provas e testemunhos “inventados”. Esses 16 homens e outros, incluindo seis que estavam na mesma situação, permanecem na prisão.

Com 4 votos contra 1, o tribunal declarou que o advogado federal violou o processo legal, fabricou provas e falsos testemunhos, formulou crimes não existentes e não apresentou nenhum argumento concreto provando a culpabilidade dos nove homens.

José Ramón Cossío Diaz, do Supremo Tribunal de Justiça, disse que a decisão de libertar os homens não foi uma declaração de inocência, mas o reconhecimento de uma “falta de provas concretas” contra os homens.

“Esses indígenas foram condenados e declarados culpados como resultado de um julgamento que estava repleto de violações”, diz. “Não existe nenhum material que prove que são culpados.”

Quando os prisioneiros souberam que apenas nove seriam soltos, eles choraram. Alguns de alegria, mas a maior parte por desapontamento.

“Tudo foi inventado; eu não matei ninguém. Muitos de nossos companheiros na prisão também sabiam que não estávamos envolvidos no massacre”, diz um dos cristãos que foram soltos, Manuel Luna Perez.

O tribunal determinou que as autoridades federais utilizaram “provas e testemunhos inventados” ao condenar os homens, muitos deles cristãos que apoiavam o partido governante na época, que tinha disputas de terra e outros conflitos com os acusadores – a maior parte católicos romanos simpatizantes do Zapatista National Liberation Army.

Sabe-se que pelo menos cinco dos nove homens eram cristãos quando foram presos: Pablo Perez Perez, Emilio Gomez Luna, Juan Gomez Perez, Hilario Guzman Luna, e Manuel Luna Perez. Também foram soltos Mariano Diaz Chicario, Pedro Lopez Lopez, Juan Hernandez Perez and Ignacio Gomez Gutierrez.

Os nove homens foram soltos da prisão federal El Almate, em Cintalapa, Chiapas e levados para Tuxtla, onde estão morando temporariamente.

Os familiares, que esperaram pacientemente pela libertação dos prisioneiros, foram até Tuxtla, pois não puderam falar com os cristãos quando saíram da prisão.

Os homens disseram que o governo ofereceu o mesmo que prometeu para os outros 20 cristãos soltos em 13 de agosto: terras, ajuda para a construção das casas, água, energia elétrica e outras necessidades básicas, assim como ajuda monetária até que eles consigam se auto-sustentar.

Tradução: Missão Portas Abertas

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Tribunal impede esforços para que garota cristã seja resgatada


BANGLADESH (43º) - Uma ordem de fiança impediu a polícia de resgatar uma garota cristã que foi sequestrada, obrigada a se converter ao islamismo e se casar com um de seus sequestradores.
De acordo com o pai Julian Sarker, quatro homens muçulmanos sequestraram a adolescente Silvia Merry Sarker no dia 30 de julho, enquanto ia para a escola no oeste do vilarejo de Sujankathi, na jurisdição policial de Agoiljhara, distrito de Barisal, sul de Bangladesh.

Julian registrou uma queixa contra Al-Amin Faria, 24, Shamim Faria, 22, Sahadat Faria, 20, and Sattar Faria, 50.

“Minha filha foi sequestrada por Al-Amin, com a ajuda de seus primos e outros parentes”, disse Julian.

Julian registrou um Boletim de Ocorrência acusando os sequestradores de “ceder à vontade de Al-Amin”. Depois ela foi forçada a se converter ao islamismo e casar com o muçulmano, no que Julian afirmou ser parte de uma tentativa de se apossar de suas terras e propriedades.

O inspetor de polícia local, Ashok Kumar Nandi, disse que a polícia continuava tentando prender os sequestradores, mas a ordem incomum teria “barrado” suas tentativas.

“Temos quatro nomes como os principais suspeitos no caso. Prendemos três deles, mas o tribunal os liberou sob fiança. Se eles tivessem permanecido na prisão, poderíamos ter encontrado a menina, ou ao menos conseguido o máximo de informação possível para efetuarmos o resgate”, disse o inspetor.

Normalmente, os suspeitos em casos envolvendo crianças e mulheres não recebem o direito à fiança tão cedo, para que a investigação seja preservada.

“Não sabemos por que eles foram soltos sob fiança. Eles estão andando normalmente no vilarejo, e não podemos prendê-los novamente sem um mandado”, diz.

O advogado Rabindra Ghosh, presidente de uma organização de monitoramento para as minorias, disse que a garantia de fiança aos suspeitos ameaça a família da vítima.

Tradução: Missão Portas Abertas

Três cristãos são presos e ameaçados


MÉXICO (*) - No dia 17 de outubro, três cristãos foram presos pelas autoridades locais e caciques por causa de sua fé, no município de Huixtan. Um quarto cristão não conseguiu enfrentar o medo de ser expulso da comunidade e concordou em obedecer as condições estabelecidas pelas autoridades. A confusão continuou durante horas depois que os cristãos foram soltos.

Os cristãos haviam sido alertados que se não abandonassem a religião cristã evangélica, seriam expulsos da comunidade, perderiam suas propriedades e direitos civis. Todos são membros das igrejas Elohim e Bíblica da Comunhão dos Cristãos no México. Os evangélicos que foram presos são Pedro Vasquez Jimenez, Sebastian Hernandez Santiz e Miguel Vazquez Moshan.

No dia 4 de outubro, as autoridades do ejido¹ Lazaro Cardenas Chilil convocaram uma reunião às 10h para tratar de diversos assuntos importantes da comunidade. Um dos primeiros assuntos abordados na reunião foi que um dos representantes do ejido, Manuel Sebastian Bolom Vazquez, contou sobre algumas pessoas que conhecia que haviam aceitado o evangelho. Ele declarou que não achava apropriado que os ejidatarios e avecinados da comunidade mudassem de religião ou que fossem qualquer coisa além de católicos.

Ele disse que ninguém em Chilil poderia praticar alguma religião que não estivesse estabelecida na tradição, e que eles perderiam suas terras e seriam expulsos da comunidade se não renunciassem ao cristianismo. Naquele mesmo dia, os oficiais da comunidade pressionaram os outros representantes para concordar em proibir a entrada do evangelho na comunidade.

Alguns dias depois, em 7 de outubro, os cristãos registraram uma queixa oficial para o presidente da região de Huixtan, onde moram, contando as ameaças feitas pelas autoridades de Chilil e a proibição contra a crença em Cristo. Por causa dessa carta, as autoridades marcaram uma reunião para o dia 17 de outubro às 17h. Na ocasião, dois assuntos seriam discutidos. O primeiro era um transformador elétrico que precisava ser substituído, e o segundo era o caso dos cristãos. “Todos no ejido estavam presentes na reunião”, disse Sebastian, um dos cristãos afetados.

Três dos quatro cristãos em questão estavam presentes na reunião. Miguel Vazquez Moshan ficou em casa para jantar com a família, mas logo foi interrompido por quatro policiais que o levaram de sua casa até o local da reunião. Assim que ele chegou, foi ordenado a parar de seguir o evangelho. Sua negação inflexível de renunciar sua fé provocou uma reação imediata na multidão que começou a gritar, pedindo que ele fosse preso juntamente com os outros dois cristãos. O quarto cristão que estava na reunião não conseguiu enfrentar o medo de ser expulso da comunidade e concordou em obedecer as condições estabelecidas pelas autoridades.

Um dos presos era Pedro Vasquez Jimenez, que aceitou a Cristo há quase três anos. Ele tem seis filhos, mas sua família rejeita o fato de que ele “mudou de religião”. Outro cristão, Sebastian, e sua família, começou a ouvir a Palavra de Deus há seis meses. Ele tem se encontrado com outros cristãos em casas e congregações em San Cristobal. Miguel era membro da igreja Elohim, nos arredores de Cascajal, também em San Cristobal. Ele e sua família começaram a acreditar em Deus há quarto anos, quando sua esposa ficou muito doente e o Senhor a curou milagrosamente.

Eles ficaram presos até às 23h. Primeiro, Miguel foi solto, e logo depois Sebastian e Pedro também. A confusão da multidão continuou durante horas. As pessoas gritavam, ameaçam e exigiam que eles negassem sua fé. Ainda assim, os cristãos continuaram firmes. Miguel dizia para a multidão: “O que estamos fazendo não é crime. Estamos apenas buscando a vida”. No entanto, a multidão continuou gritando e pedindo que eles fossem expulsos da comunidade. Alguns começaram a alertá-los, dizendo que nunca voltassem, porque se o fizessem, seria melhor “comprar gás e queimar os cristãos”. Em meio às ameaças, Pedro respondeu a multidão dizendo que “eles poderiam fazer o que quisessem contra a Palavra de Deus, mas que não seriam vitoriosos”.

Tradução: Missão Portas Abertas

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Membros da igreja Shouwang cultuam sob a neve

CHINA (12º) - Na manhã deste domingo, os membros da Igreja Shouwang se reuniram no portão oriental do parque Haidian para outro culto ao ar livre. Expulsos da igreja quando foram condenados em abril, os cristãos têm se reunido no parque há 12 semanas, até conseguirem um novo local no Huajie Plaza em agosto. Enfrentando pressões das autoridades de Pequim, os gerentes do Huajie Plaza se recusaram a renovar o contrato de aluguel da igreja Shouwang, obrigando-os a se reunir novamente ao ar livre.

De 800 a 1.000 cristãos estavam presentes no culto de domingo, cantando hinos e orando sob um “mar” de guarda-chuvas. Antes do culto começar, às 9h, um policial apareceu e fixou um cartaz no portão do parque, declarando que “Hoje o parque Haidian estará fechado para o público”. Apesar não poderem entrar no parque, os membros da igreja se reuniram em frente ao portão leste, e realizaram um culto de mais de duas horas.

Desde o início de agosto, o Huajie Plaza tem sofrido muita pressão tanto do Escritório Público de Segurança quanto do Escritório de Assuntos Religiosos de Pequim, para encerrar o contrato com a igreja não registrada Shouwang. A associação ChinaAid e os cristãos de igrejas não registradas obtiveram informações de que o Partido Comunista teria emitido uma ordem secreta, exigindo que seis igrejas não registradas de Pequim fossem fechadas – entre elas, a igreja Shouwang (saiba mais). No dia 19 de agosto, o pastor Jin Tianming e outros três líderes da igreja, foram até os departamentos responsáveis para perguntar sobre o contrato, mas sem respostas. Nos dias 20 e 26 de agosto, a igreja realizou uma reunião especial de oração por um novo local de culto. Durante o culto de 26 de agosto, o pastor Jin reiterou que a igreja não teria outra opção a não ser cultuar ao ar livre, se a igreja não conseguisse outro local disponível. Depois que o Huajie Plaza se recusou a renovar o contrato e diversas outras tentativas de encontrar um novo local de culto falharam, a igreja avisou os cristãos que no dia 30 de outubro eles iriam se reunir ao ar livre.

Os congressistas Wolf e Smith, co-presidentes da Comissão de Direitos Humanos Tom Lantos, foram a um culto da igreja Shouwang no ano passado, quando visitaram Pequim antes das Olimpíadas. Ela é uma igreja muito respeitada pela comunidade. Essa repressão constante e a mudança forçada de local faz parte de uma investida contra as igrejas chinesas não registradas.

Tradução: Missão Portas Abertas

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Professora diz que foi afastada por usar livro sobre religião de origem africana em aula

Um livro sobre mitologia africana aplicado em sala de aula está causando polêmica em Macaé, no norte do estado do Rio de Janeiro. A professora de Língua Portuguesa, Maria Cristina Marques, que se dispôs a trabalhar o livro "Lendas de Exu" com os alunos, foi afastada e agora está acusando a direção do Colégio Municipal Pedro Adami, onde ocorreu todo o incidente, de a terem perseguido por conta de sua opção. Ela argumenta que o colégio tem uma orientação cristã e que a direção não se conformou com o fato de ela ter utilizado uma literatura que abordava a cultura e a religião africana.

O colégio é localizado no distrito de Córrego do Ouro. A professora está inscrita na pós-graduação em História da África e Cultura Afro-brasileira, curso de capacitação para o cumprimento da lei federal 10639/09 — que prevê o ensino da história da África nas escolas. A pós-graduação é promovida pela própria secretaria municipal de educação, com verbas federais. A história está no blog "Fé Online", do jornal Extra.

Segundo especialistas, a Lei que regulamenta o Ensino Religioso no Brasil (Lei de Diretrizes e bases da Educação em seu artigo 33 - Lei n° 9.394 de 20 de dezembro de 1996 com redação dada pela Lei n° 9475, de 22 de julho de 1997) é bastante ampla e ambígua.

"Art. 33. O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo. (Redação dada pela Lei nº 9.475, de 22.7.1997). § 1º Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a definição dos conteúdos do ensino religioso e estabelecerão as normas para a habilitação e admissão dos professores. § 2º Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas diferentes denominações religiosas, para a definição dos conteúdos do ensino religioso."

A Lei deixa, segundo esses mesmos pesquisadores, várias lacunas a serem preenchidas pelos Conselhos Estaduais de Ensino, conforme realidade e vivências regionais, ficando para as Secretarias Estaduais de Educação e os Conselhos de Educação sua regulamentação. Além disto existe a possibilidade do Projeto Político Pedagógico de cada unidade escolar adaptar tal legislação à sua realidade vivencial. A questão central no Ensino Religioso é como serão ministradas tais aulas. Até hoje, isso não fica claro. Portanto, a partir das perguntas abaixo você pode clicar no link "Comentar", logo abaixo deste texto, e dar sua opinião:

1. Devemos considerar a pluralidade religiosa existente em nossa sociedade. Vivemos num país democrático, em que há a tradição judaico-cristã, mas há também forte influência das religiões africanas, sobretudo na Bahia. Democraticamente, todos teriam o direito de serem representados nas escolas em que há ensino público?

2. A quem interessa o ensino religioso nas escolas?

3. Este tipo de ensino seria um progresso ou um retrocesso do processo de separação do Estado da Igreja? (por Marcelo Dutra)

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Partidos ameaçam governo para não alterar leis de blasfêmia

PAQUISTÃO (13º) - A agência de notícias International Christian Concern (ICC) soube que no dia 31 de outubro, dois importantes partidos políticos alertaram o governo do Paquistão a não alterar ou revogar a lei de blasfêmia. Essa lei tem sido o maior motivo de violência contra os cristãos.

De acordo com o The Daily Times, Jamaat Ahl-e-Hadith do Paquistão e o Tehreek Tahafuz-e-Haqooq Ahl-e-Sunnat, partidos políticos predominantes com muitos apoiadores, ameaçaram iniciar protestos caso a lei seja alterada. O jornal citou Hafiz Abdul Guffar Ropari, o líder do Jamaat Ahl-e-Hadith do Paquistão, dizendo que o governo paquistanês não deve modificar a lei se “quiser permanecer no poder”.

As leis de blasfêmia estipulam que difamar o profeta Maomé ou profanar o Alcorão é um crime passível de morte ou prisão perpétua, respectivamente.

Os muçulmanos têm usado a lei para incitar a violência contra os cristãos. Em agosto, um grupo de muçulmanos matou 11 cristãos e incendiou mais de 40 casas devido à falsas alegações de profanação do Corão na cidade de Gojra.

Tradução: Missão Portas Abertas