A tropa de choque evangélica da campanha Dilma entrou em ação, neste fim de semana, para esclarecer aos fiéis sobre as reais opções da candidata petista, Dilma Rousseff, acerca de temas caros a este público, como o aborto, entre outros pontos distorcidos pela propaganda adversária nos últimos dias.
Os deputados federais Eduardo Cunha (PMDB) e Felipe Pereira (PSC) visitaram templos da Assembleia de Deus, denominação com o maior número de fiéis no país no sábado e no domingo.
Cunha, da igreja Sara Nossa Terra, disse em Madureira, Zona Norte do Rio, durante o culto, queDilma é contrária ao aborto e que informações que circulam na internet “não passam de uma onda de boatos plantados pelos adversários”. Reeleito com 150 mil votos, ele é um dos parlamentares mais influentes do PMDB, e próximo do candidato a vice de Dilma, Michel Temer.
O parlamentar também acusou a campanha do PSDB de distribuir panfletos apócrifos para vincular a imagem de Dilma à legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo.
– Não podemos basear nosso voto numa mentira – afirmou o deputado no templo.
Noite passada, em Nova Iguaçu (Baixada Fluminense), Cunha reforçou, junto aos fiéis, a importância da verdade nestas eleilções.
– Sabendo da verdade, possademos decidir. “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” – afirmou, com uma citação da Bíblia.
O deputado também negou que a candidata do PT tenha dito em algum momento que “nem Jesus Cristo me tira essa vitória”, como numa frase atribuída a Dilma na internet.
– Se aparecer uma gravação dela dizendo isso, eu até mudo meu voto – garante.
"MISSÃO"
O pastor Abner Ferreira, que presidiu o culto em Madureira, ressaltou que a discussão política faz parte da "missão" do "povo de Deus", e orientou os fiéis a votarem em Dilma. "Não podemos deixar que esses boatos, essas mentiras, atrapalhem."
Ferreira disse que foi o presidenciável José Serra (PSDB), quando ministro da Saúde, que permitiu o atendimento no SUS de casos de abortos permitidos em lei.
"O Plano Nacional de Direitos Humanos, de que tanto tem se falado, teve suas duas primeiras versões no governo de Fernando Henrique". afirmou o pastor.
Houve quem declarasse não estar convencido. Os irmãos Eder e Eduardo, diáconos do templo e que preferiram não revelar o sobrenome, disseram ter votado em Marina Silva (PV) no primeiro turno e estar ainda indecisos para o segundo.
Em Nova Iguaçu, o vendedor Anderson Torino, 20, disse que vai seguir a orientação de Marina. "Se ela ficar neutra, eu vou votar nulo."
Ele disse não achar "saudável" que os pastores declarem seus votos. "É errado a igreja apoiar Dilma, influencia o voto de muita gente."
Informações Correio do Brasil / Expresso MT
Cunha, da igreja Sara Nossa Terra, disse em Madureira, Zona Norte do Rio, durante o culto, queDilma é contrária ao aborto e que informações que circulam na internet “não passam de uma onda de boatos plantados pelos adversários”. Reeleito com 150 mil votos, ele é um dos parlamentares mais influentes do PMDB, e próximo do candidato a vice de Dilma, Michel Temer.
O parlamentar também acusou a campanha do PSDB de distribuir panfletos apócrifos para vincular a imagem de Dilma à legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo.
– Não podemos basear nosso voto numa mentira – afirmou o deputado no templo.
Noite passada, em Nova Iguaçu (Baixada Fluminense), Cunha reforçou, junto aos fiéis, a importância da verdade nestas eleilções.
– Sabendo da verdade, possademos decidir. “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” – afirmou, com uma citação da Bíblia.
O deputado também negou que a candidata do PT tenha dito em algum momento que “nem Jesus Cristo me tira essa vitória”, como numa frase atribuída a Dilma na internet.
– Se aparecer uma gravação dela dizendo isso, eu até mudo meu voto – garante.
"MISSÃO"
O pastor Abner Ferreira, que presidiu o culto em Madureira, ressaltou que a discussão política faz parte da "missão" do "povo de Deus", e orientou os fiéis a votarem em Dilma. "Não podemos deixar que esses boatos, essas mentiras, atrapalhem."
Ferreira disse que foi o presidenciável José Serra (PSDB), quando ministro da Saúde, que permitiu o atendimento no SUS de casos de abortos permitidos em lei.
"O Plano Nacional de Direitos Humanos, de que tanto tem se falado, teve suas duas primeiras versões no governo de Fernando Henrique". afirmou o pastor.
Houve quem declarasse não estar convencido. Os irmãos Eder e Eduardo, diáconos do templo e que preferiram não revelar o sobrenome, disseram ter votado em Marina Silva (PV) no primeiro turno e estar ainda indecisos para o segundo.
Em Nova Iguaçu, o vendedor Anderson Torino, 20, disse que vai seguir a orientação de Marina. "Se ela ficar neutra, eu vou votar nulo."
Ele disse não achar "saudável" que os pastores declarem seus votos. "É errado a igreja apoiar Dilma, influencia o voto de muita gente."
Informações Correio do Brasil / Expresso MT
Fonte: http://ogalileo.com.br/
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