TURQUIA (39º) - O tribunal turco acusou mais dois homens de promover o assassinato de três cristãos em Malatya em 2007 – um antigo voluntário que trabalhava na editora cristã, onde eles foram assassinados, e um ex-jornalista são suspeitos de se filiarem a um grupo que tentou forjar um golpe policial.
As prisões aumentaram as evidências sobre a crença de que os assassinatos não são resultado apenas de cinco jovens problemáticos incitados pela ira de religiosos e nacionalistas, mas de um vasto plano de criar caos no país e matar pessoas especificas.
O juiz ordenou a prisão do jornalista Varol Bulent Aral, 32, no dia 4 de fevereiro, sob suspeita de promover o assassinato. O tribunal de Malatya intimou Aral várias vezes para testemunhar sobre sua participação nas mortes, mas ele não compareceu até outubro, quando foi preso por outras acusações.
Advogados representando familiares das vítimas acreditam que Aral incitou o suspeito de ser o cabeça do grupo responsável pelos ataques e assassinatos, o convencendo que os missionários estrangeiros estavam conectados ao Kurdistan Worker’s Party, uma organização terrorista.
Aral está ligado ao Ergenekon, uma cabala ultranacionalista de generais aposentados, policiais, jornalistas e membros da máfia sob investigação por conspiração em vários assassinatos. Cerca de 100 pessoas ligadas à rede foram detidas desde julho de 2008.
O advogado Erdal Dogan disse para o diário nacional Taraf que a prisão de Aral era um importante passo no processo, embora insuficiente.
“No início, este suspeito poderia ser incluso no caso como um instigador de assassinato,” ele disse, “Esta pessoa tem uma conexão interna (com o assassinato), e as forças de segurança também sabem disso.”
Nove homens estão sendo acusados como assassinos. Sete deles estão na cadeia, mas Mehmet Gokce e Kursat Kocadag ainda não foram detidos.
Indicado antigo funcionário da Zirne
Huseyin Yelki, 34, um turco que trabalhava para uma organização cristã, foi preso na segunda-feira, 9 de fevereiro, após a suspeita de ser o líder do grupo.
Yelki é um antigo trabalhador voluntário da Zirve Publicações em Malatya, lugar da tortura brutal e assassinato de dois cristão turcos, Necati Aydin e Ugur Yuksel, e um alemão, Tilmann Geske, em 18 de abril de 2007. Na última semana, Gunaydin apelou em seu favor, informando que Aral e Yelki trabalharam juntos para realizar o ataque.
“Emre Gunaydin deu uma descrição muito detalhada sobre sua colaboração com Huseyin Yelki, e está de acordo com outras evidências do julgamento” disse Orhan Kemal Cengiz, que lidera o time de advogados. “Nós já sabemos Yelki estava conectado também a Varol Bulent Aral”.
Com relação aos possíveis motivos que Yelki pode ter tido para se envolver nos assassinatos, os advogados disseram que ainda era muito cedo para saber.
Os advogados disseram que estão otimistas, pois a prisão dos dois homens fornecerá respostas importantes a muitas questões com relação a verdadeira identidade do cabeça do grupo.
Tradução: Eliane Gomes dos Santos
Fonte: Compass Direct
As prisões aumentaram as evidências sobre a crença de que os assassinatos não são resultado apenas de cinco jovens problemáticos incitados pela ira de religiosos e nacionalistas, mas de um vasto plano de criar caos no país e matar pessoas especificas.
O juiz ordenou a prisão do jornalista Varol Bulent Aral, 32, no dia 4 de fevereiro, sob suspeita de promover o assassinato. O tribunal de Malatya intimou Aral várias vezes para testemunhar sobre sua participação nas mortes, mas ele não compareceu até outubro, quando foi preso por outras acusações.
Advogados representando familiares das vítimas acreditam que Aral incitou o suspeito de ser o cabeça do grupo responsável pelos ataques e assassinatos, o convencendo que os missionários estrangeiros estavam conectados ao Kurdistan Worker’s Party, uma organização terrorista.
Aral está ligado ao Ergenekon, uma cabala ultranacionalista de generais aposentados, policiais, jornalistas e membros da máfia sob investigação por conspiração em vários assassinatos. Cerca de 100 pessoas ligadas à rede foram detidas desde julho de 2008.
O advogado Erdal Dogan disse para o diário nacional Taraf que a prisão de Aral era um importante passo no processo, embora insuficiente.
“No início, este suspeito poderia ser incluso no caso como um instigador de assassinato,” ele disse, “Esta pessoa tem uma conexão interna (com o assassinato), e as forças de segurança também sabem disso.”
Nove homens estão sendo acusados como assassinos. Sete deles estão na cadeia, mas Mehmet Gokce e Kursat Kocadag ainda não foram detidos.
Indicado antigo funcionário da Zirne
Huseyin Yelki, 34, um turco que trabalhava para uma organização cristã, foi preso na segunda-feira, 9 de fevereiro, após a suspeita de ser o líder do grupo.
Yelki é um antigo trabalhador voluntário da Zirve Publicações em Malatya, lugar da tortura brutal e assassinato de dois cristão turcos, Necati Aydin e Ugur Yuksel, e um alemão, Tilmann Geske, em 18 de abril de 2007. Na última semana, Gunaydin apelou em seu favor, informando que Aral e Yelki trabalharam juntos para realizar o ataque.
“Emre Gunaydin deu uma descrição muito detalhada sobre sua colaboração com Huseyin Yelki, e está de acordo com outras evidências do julgamento” disse Orhan Kemal Cengiz, que lidera o time de advogados. “Nós já sabemos Yelki estava conectado também a Varol Bulent Aral”.
Com relação aos possíveis motivos que Yelki pode ter tido para se envolver nos assassinatos, os advogados disseram que ainda era muito cedo para saber.
Os advogados disseram que estão otimistas, pois a prisão dos dois homens fornecerá respostas importantes a muitas questões com relação a verdadeira identidade do cabeça do grupo.
Tradução: Eliane Gomes dos Santos
Fonte: Compass Direct
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