CHINA (12º) - Fontes afirmam que o caso de Alimujiang Yimiti, um cristão uigur preso desde 12 de janeiro de 2008 por pregar o evangelho, foi levado para o comitê do partido comunista, nível mais alto do governo da região autônoma de Xinjiang. Esse comitê, que é o árbitro final em todos os casos entre os escritórios judiciais da região, dará a decisão para o caso de Alimujiang. O julgamento de Alimujiang foi em 27 de maio de 2008, e o veredicto foi que o caso deveria retornar ao escritório público de segurança (PSB em inglês), porque não havia evidências suficientes contra ele. Desde o julgamento, as autoridades não permitem que a família o veja, e têm passado o caso de uma agência para a outra, sem resolvê-lo. A ChinaAid recebeu uma carta de Guli Nuer, esposa de Alimujiang Yimiti. Ela escreveu: “Alimujiang [...] é um seguidor de Cristo já faz 14 anos. Crer em Cristo operou grandes mudanças em sua vida, e fez dele um bom cidadão, que ama seu país e seu povo.” “Já faz quase um ano e dois meses desde que Alimujiang foi preso. É difícil de descrever em palavras o que nós, familiares, sentimos. Nesses 14 meses não houve nenhuma notícia ou nenhuma comunicação com ele. Embora apenas uma parede nos separe, ainda nos sentimos tão distantes. Todos os esforços que fizemos não trouxeram nenhum resultado. Eles podiam pelo menos permitir que o víssemos, para termos certeza de que ele está bem. Não posso imaginar como ele se sentirá quando souber que fomos de um lado a outro para sempre acabar com nossas esperanças frustradas. Ele não tem nenhuma notícia sobre nós ou sobre o mundo exterior”, desabafa Guli Nuer. Logo os advogados viajarão de Pequim com um pedido para encontrar Alimujiang. Fontes afirmam que ele é muito respeitado na prisão e é elogiado pelas pessoas lá. Ele insiste que é inocente e reafirma seus valores cristãos. Desde a prisão, a esposa de Alimujiang está cuidando de seus dois filhos e negociando com as agências do governo na esperança de que o caso seja julgado com imparcialidade, de maneira eficaz e de acordo com a lei. Tradução: Deborah Stafussi
Fonte: China Aid Association / via portasabertas
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